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Se preciso, “guerreie” por sua paz

“Tendo Jesus entrado no pátio do templo, expulsou todos os que ali estavam comprando e vendendo; também tombou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos comerciantes de pombas.

24/12/22 - 09:00

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E repreendeu-os: “Está escrito: ‘A minha casa será chamada casa de oração’; vós, ao contrário, estais fazendo dela um ‘covil de salteadores’”. (Mateus 21:12 e 13)
Promover a paz nem sempre corresponderá `a esquivar dos conflitos. Evitar atritos a todo é qualquer preço tem o nome de covardia e mais se aproxima do medo que da passividade.
A postura de reação, ataque ou subserviência depende das circunstâncias. Haverá momentos de evitar. Mas também existirão situações que nós mesmos deveremos provoca-los e outras em que o ideal será enfrentar o transtorno ou resolve-los.
Aí está a hipótese em que de fato o fim, que é a paz, justifica os meios: avançar, permanecer ou recuar.
Jesus Cristo foi intitulado o “Príncipe da Paz”, por ser a encarnação na forma de homem de todas as virtudes e frutos do espírito, dentre eles a calmaria, mansidão e benevolência. Mas isso não o impediu de participar de acirrados enfrentamentos quando a paz pela qual ele zelava estava ameaçada. 
Por vezes até pelo dispêndio físico, como a passagem transcrita, quando Ele literalmente enfrentou no braço os que faziam do templo local de comércio, derrubando e jogando para cima todas as barracas que estivesse ao seu alcance.
Também era assim, através de debates acaloradas, que Ele se firmava diante os que usavam do falso conhecimento para apregoar inverdades e manter as pessoas na escuridão da ignorância. Ele não optava por recuar de uma discursão se alguém falava alto. Se preciso fosse, acompanhava o tom até vencer pelos argumentos.
Promover a paz nem sempre será apaziguar.
Transformações profundas e permanentes exigem afrontamentos e verdadeiras revoluções. Haverá sempre o outro lado, com sua força, resistência, ideias enraizadas e dominantes.
Não pense que estamos falando de confrontos bélicos. Enquadra-se á toda e qualquer supressão que tira a sua tranquilidade. 
Relacionamentos conjugais abusivos, relações de trabalho opressivas, coações familiares, amizades tóxicas e diversas outras formas de opressão física, mental ou emocional. 
“Estremecei de ira, mas não pequeis”, acalmai a vossa raiva antes que o sol se ponha,” (Efésios, 4:26)
Não há erro algum em sermos tomados pela fúria, desde que não a usemos como justificativa para atos errôneos ou violência gratuita e desproporcional. Pode ser que ela seja até necessária, para servir de combustível. A questão é o que nos move e para que nos movemos.
Pior que a raiva é o sentimento de aceitação, mesmo quando não há satisfação. Concordar porque é cômodo, formal, tradicional, confortável, dependente ou imposto. Mais repulsivo que a fúria é a permissão daquilo que não faz bem.
Caso necessário, mova quantas batalhas for preciso. Levante seu estandarte, vá à fronte e guerreie por sua paz.
 

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