Sete Lagoas e região já conta, há quatro anos, com furo de orelhinha em recém-nascidos e crianças, e há 2 anos com aplicação de body piercingcom atendimento pra lá de exclusivo. A enfermeira Bruna Souza, com capacitação na área, presta os serviços de forma humanizada na comodidade e conforto da residência do próprio cliente. Segundo a profissional, o primeiro brinco do bebê é um assunto que gera muitas dúvidas, principalmente nos papais de primeira viagem.
Para a segurança dos recém-nascidos, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) não permite que o furo da orelhinha do bebê seja feito na maternidade, para evitar o risco de contaminação e infecção no ambiente hospitalar. “Antigamente, era comum sair da maternidade com os brinquinhos. Atualmente, os papais devem procurar um serviço especializado, que possui aparelhos específicos e utiliza materiais apropriados para colocar o brinco no recém-nascido”, explica Bruna.
Também há os clientes que me procuram para corrigir um furo feito errado, seja em criança ou adultos. “Muitos profissionais não realizam a perfuração de forma, ângulo e pontos corretos, aí depois vem o arrependimento. Mas não há motivos de desespero, podemos corrigir! Atendo bebês a partir de sete dias de vida, crianças, adolescentes e adultos de todas as idades para aplicação de brincos e piercings, tudo respeitando critérios normas técnicas da Anvisa, com responsabilidade e profissionalismo”, completa a enfermeira.
Mas, existe data certa para furar a orelha do bebê? Bruna esclarece: “Não há um consenso dos especialistas sobre uma idade exata para furar a orelha do bebê. Alguns recomendam colocar após sete dias de vida, período que pode surgir a icterícia fisiológica. Caso o bebê tenha que ser internado para a realização da fototerpia ("banho de luz"), é neessário remover o brinco e com isso perde-se o furo", explica.
Ela também alerta sobre a importância da escolha do brinco adequado para o bebê. “É comum encontrar brincos pequenos em lojinhas de bijuterias ou até mesmo semi jóias mas esses acessórios podem causar inflamações e alergias. É imprescindível que os primeiros brincos sejam regularizados na Anvisa. Deve-se optar pelo acessório em aço cirúrgico da linha baby (esterilizado) com a tarraxinha arredondada. Os brincos de ouro também podem ser usados, pois evitam alergias”, alerta Bruna (foto acima).
Com capacitação em perfuração do lóbulo auricular e com materiais seguros e descartáveis, Bruna explica o procedimento. “Tudo é realizado de forma humanizada. O anestésico é aplicado no local e começa a fazer efeito com 20 minutos. Dura em média 40 minutos todo atendimento. Fazemos de tudo para minimizar a dor da bebê, o choro pode vir, pode incomodar...Mas uma coisa é certa: tudo é feito com muito carinho e sem traumas para a criança”, garante Bruna Souza.
Antonella, com apenas 9 dias de vida
BODY PIERCING – A profissional também trabalha com body piercing, uma prática que ganhou popularidade em todo o Brasil e que vem rendendo resultados estéticos que são admirados por muitos, desde que feitos da forma correta e através de profissionais gabaritados. “O procedimento também é realizado no conforto do lar do cliente. Todo material e instrumental são esterilizados conforme normas da Anvisa. Não existe idade mínima, mas no caso de menores, a aplicação do piercing deve ser autorizado previamente pelo responsável”, finaliza.