Em 2021, a Ascon7 completou cinco anos, sendo uma das entidades mais jovens de Sete Lagoas, mas com uma atuação ímpar em prol do desenvolvimento da cidade.
Nesses cinco anos de existência, a Ascon7 esteve várias vezes em Brasília, lutando por projetos que beneficiem a construção civil. Foram importantes reuniões na Câmara dos Deputados, Senado Federal e Palácio do Planalto. A nível estadual, a Ascon7 vem lutando junto ao TJMG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais) para a eliminação de burocracias que travam o setor.
“A Ascon7 é a entidade de Sete Lagoas com maior trânsito em Brasília. Hoje é a que representa a economia sete-lagoana na esfera federal. Procuramos melhorar programas habitacionais do governo federal e facilitar a aquisição do mutuário à casa própria”, ressaltou o presidente da Ascon7, Márcio Teixeira.
No ano de 2016, o Ministério do Desenvolvimento Regional lançou uma portaria que proibia a Caixa Econômica Federal financiar casas geminadas (que também podem ser chamadas de conjugadas, sendo a construção de duas ou mais casas ligadas umas às outras). A limitação de financiamento dessas casas praticamente extinguiria o mercado de casas populares em Sete Lagoas e em todo Brasil.
Particularmente em Sete Lagoas, a população é predominante de baixa renda e a maioria não consegue pagar a prestação da casa própria mais taxa de condomínio predial, portanto, a maioria opta por casa individual sem taxa de condomínio, as famosas casas populares, geminadas. Assim, a Ascon7 se uniu com a FENAPC (Federação Nacional de Pequenos Construtores) e conseguiram, então, derrubar esta portaria em Brasília.
Em 2017, surgiu a Lei de Uso e Ocupação do Solo de Sete Lagoas, que restringia, e muito, a construção civil, principalmente de casas populares. Uma votação ocorrida na Câmara Municipal no ano em questão aprovou por unanimidade essa Lei que reduzia o potencial construtivos em vários bairros de Sete Lagoas, o que provocou a saída de muitos investidores da cidade. A Ascon7 lutou por um ano com políticos e vereadores da época, conseguindo corrigir erros cruciais da lei que impactava negativamente o setor da Construção Civil.
“Graças a essa luta, o setor não sofreu um desastre na economia local com as consequências da pandemia da Covid-19. A construção civil segurou o emprego em Sete Lagoas, principalmente o informal. Assim, lutamos pela geração de emprego e renda na cidade. Vale a pena ressaltar que somos uma entidade sem fins lucrativos e apartidária”, observou Márcio Teixeira.
Já em 2019, a Ascon7 propôs à Prefeitura Municipal de Sete Lagoas, processos e trâmites de aprovação online, com maior agilidade e menor burocracia. Assim, a associação partiu para Palmas (TO) para conhecer o sistema in loco com o secretário e desenvolvedor do sistema Habite-se Online, Roberto Petrucci. Posteriormente, a Ascon7 trouxe Petrucci a Sete Lagoas, quando foram realizadas várias reuniões com a prefeitura para evoluir para o sistema online.
Durante a pandemia, a Ascon7 continuou firme na luta pelos interesses da classe, em defesa do mercado imobiliário. Em 2021, a entidade esteve em Brasília para participar de anúncio do Governo Federal sobre as novas mudanças do programa habitacional Casa Verde Amarela (CVA), levando pautas para diminuir os entraves do Programa em reunião no Ministério do Desenvolvimento Regional.
Ao longo dos anos, a entidade vem qualificando o construtor, prestando consultorias de normas de engenharia para seus associados e defesas de laudos dos imóveis avaliados pelo sistema financeiro. Antes da Ascon7, muitos construtores erravam na metodologia construtiva, fora dos parâmetros de aceitação da Caixa Econômica Federal, o que foi corrigido pela possibilidade de os associados passarem a ter consultoria na área de engenharia, minimizando erros. Vale ressaltar ainda que a Ascon7 disponibiliza assessoria jurídica e promove extensa agenda de cursos de qualificação para seus associados, com objetivo de promoção de imóveis de maior qualidade.
