Por Padre Warlem Dias
Coluna Católica
UMA ESTRELA PAROU SOBRE A MINHA COMUNIDADE
Várias leituras nos sugere está passagem (Mt 2, 1-12). Mateus é o único a executá-la. Traz os Magos que significa ilustre, grande, os confins da terra. Agora, a salvação é para todos. A estrela para sobre o lugar onde se encontra sua mãe e o menino. O único gesto é a adoração. Os presentes se fazem cheio de significado: ouro, a realeza; incenso, a divindade e a mirra, a humanidade.
A tradição popular de modo “sui generis” apropriou desta festa e fez dela a festa de “Reis”, dando-lhe contornos espetaculares e fazendo a festa da vida.
O tempo e o universo era muito limitado, conhecíamos Ásia, África e Europa. As faces da juventude, da idade madura e da velhice na tradição popular. Isso nos fez pintar de mil cores a manifestação do Senhor.
A procura é interminável. Chega na cidade, a estrela some diante de tantas luzes. As luzes ofuscam a brilho da estrela. Perde-se a estrela. Ao sair da cidade avistam a estela, até que, parar sobre o lugar em que estava a mãe e criança. Eles são tomados de grande alegria.
Imagine, esta saga!
Um menino, em Belém, a casa do pão. Simples e desnudo, livre dos poderes e apresentado ao mundo como rei da paz. Uma casinha simples para dizer: “aqui também nasce a vida”. Um barraco de portas abertas para o mundo: ele é de todos e para todos.
De repente se vê milhares de estrelas a iluminar os céus com desejos de afeto, de cuidado, pão, casa, terra...
De repente, se vê:
Todas as guerras e violência foram banidas da face terra e fome superada; a convivência na casa comum voltou a reinar, o homem respeitando a criação.
O menino manifestado ao mundo não era dos palácios, dos sumos sacerdotes. Não exclusividade de Povo, não tinha seu centro em Roma. Não tinha teologia pronta. Era aberto a todas as culturas. Era uma estrela que apontava os caminhos da humanidade.
Uma estrela parou sobre aminha casa. Uma estrela parou sobre a sua casa. Uma estrela parou sobre a minha comunidade. Vinde adoremos!
Padre Warlem Dias
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