Por Chico Maia
Esporte no Brasil e no Mundo
Zé Cotta, 8.0
Muito querido por todos, especialmente em Prudente de Morais, José Raimundo de Almeida, o “Zé Cota”, completou 80 anos dia 1º de maio e recebeu os cumprimentos dos amigos e familiares.
Seus filhos escreveram um belo e emocionante artigo em homenagem à data e foi publicado no www.7diasnews.com.br com mais detalhes da sua belíssima história de vida.
Vale a pena ler: “Carta a um Pai”
https://7diasnews.com.br/homenagem-aos-80-anos-de-ze-cotta-de-prudente-de-morais/
Fim do Ronaldo no Cruzeiro
Ronaldo se deu muito bem com o Cruzeiro, mas também deixou marcas positivas. Quantos milhões lucrou, ninguém sabe, mas isso pouco importa agora.
Antes da era SAF os números das transações do futebol já eram misteriosos, mesmo com algumas instâncias de fiscalização previstas, tipo conselhos fiscais e essas coisas. Com SAF, que tem dono, impossível completamente. Só é divulgado o que os donos e os diretamente envolvidos nos negócios querem.
É claro que Ronaldo lucrou muito nessa aventura, mas não foi ele quem procurou o Cruzeiro. Foi procurado, e assim como grande oportunista dentro dos gramados, ele é também nos negócios.
Bom também pro Cruzeiro
Ronaldo se deu muito bem, porém, a sua rápida passagem como comandante geral da Raposa, deixou marcas positivas. Começando pelo seu prestígio internacional, que manteve o clube em evidência, mesmo com o time longe das principais competições. E o principal: a enxugada no quadro de funcionários. O Cruzeiro era um dos maiores cabides de emprego do Brasil, ao estilo das grandes estatais. Parentes, amigos e outros afilhados de dirigentes e conselheiros deitavam e rolavam.
Sem SAF seria impossível mandar embora tanta gente, já que os interesses eleitorais internos falavam mais alto. Conselheiro que tinha influência nas eleições do próximo presidente, apitava e indicava gente pra ser contratada e ser demitida.
A partir da SAF isso acabou e Ronaldo mandou passar o facão, sem dó. Inclusive nos privilégios de torcidas organizadas.
Amigos incompetentes
A rigor, Ronaldo só não deu certo porque ele não enfiaria a mão no bolso para montar times competitivos. Brigaria sempre na faixa intermediária da classificação, correndo risco de cair.
O Cruzeiro ficaria nessa, de se aproveitar de eventuais revelações que estourassem, mas já já vendidas.
As pessoas que ele designou para comandar o futebol se mostraram despreparadas, incompetentes, além de não terem lastro com o clube, tipo Elias, ex-Atlético, D’Alessandro, ex-Internacional e o próprio Paulo André, seu braço direito, que teve passagem rápida e apagada como jogador da Raposa. Autuori era exceção, mas parecia desmotivado, deixando as coisas acontecerem, acomodado.
A era Pedro Lourenço
Claro que o Pedro Lourenço não terá vida fácil para fazer o Cruzeiro brigar na parte de cima da tabela, porém, será seu único objetivo, já que neste primeiro momento não visa lucro com o novo negócio. Para isso, está se cercando de quem conhece o futebol e seus labirintos, como o Alexandre Matos, de competência incontestável.
Milito x Felipão
Com o mesmo elenco, Gabriel Milito está dando banho no antecessor Luiz Felipe Scolari. Impressionante como o Galo é outro time, dentro e fora de casa, jogando pra cima do adversário de forma consciente.
Preservando jogadores, como Hulk, hoje; reabilitando outros, como o Vargas, grande atuação, sábado passado, em Cuiabá; adaptando um Scarpa como lateral esquerdo, com a maior boa vontade e alto rendimento, motivando e unindo o grupo, Gabriel Milito está cumprindo bem demais a missão dele neste início no Atlético.
De repente, vai conseguir acabar até com a dependência do Hulk, até então meio time.
Expectativa para quando chegarem os adversários mais fortes. Se conseguir arrumar a defesa, o Galo poderá ter uma temporada inesquecível este ano.
Corrida Anglo I
Corrida Anglo II
Corrida Super Nosso I
Corrida Super Nosso II
No Bom Jesus, em Conceição