Domingo tem eleição. Valorize de verdade o seu voto, porque ele vale muito. Votemos em gente que presta; não venda o seu voto; quem vota em desonesto terá mais um desonesto no poder, que só pensa em se dar bem, se aliar a outros desonestos, formar mais uma quadrilha como tantas que já existem no meio e ganhar dinheiro com a política. Os interesses maiores da coletividade que se danem!
Repetindo o que disse o Dr. Sandro Biscaro, Promotor de Justiça: “Voto não tem preço, tem consequência. Vote em quem você quiser, mas saiba que é das decisões políticas que saem os maiores direitos da pessoa humana”.
Não nos esqueçamos que vereadores e prefeitos que escolheremos neste domingo, serão os responsáveis pela melhoria ou piora da qualidade de nossas vidas nos próximos quatro anos. Além do mais, daqui dois anos, eles serão os principais cabos eleitorais dos futuros deputados estaduais, federais, senadores, governador e presidente da república que elegeremos em 2026.
Depois, não adianta reclamar, esbravejar, pregar golpe, nem falar em mudar de país. Pois, só o voto para colocar e tirar legisladores e chefes de executivo.
Depois de eleitos, sentados em suas confortáveis, poderosas e rentáveis cadeiras, quase impossível tirá-los de lá, por mais evidências e provas que se tenha contra eles, de corrupção e falcatruas de toda ordem. São eles (os políticos eleitos), que escolhem os chefes do Ministério Público país afora e os Ministros do Supremo Tribunal Federal – STF.
A classe política é corporativa e se une na defesa de seus interesses comuns, passando por cima de qualquer bom senso, rixa ou ódio ideológico. Melhor exemplo presente é o absurdo da criação do Fundo Partidário e aprovação da fortuna imposta ao orçamento federal para que as campanhas de todos eles sejam bancadas por dinheiro público.
Cada vereador eleito agora, do menor ao maior município da região e do Brasil, já entrará pensando na sua conta corrente a partir de janeiro de 2025; nos benefícios que terá com a conquista do cargo; na própria reeleição ou no próximo degrau de sua carreira política: prefeito? deputado estadual? federal? Quem sabe até governador, senador ou presidente?
Sim, na política e suas articulações tudo pode acontecer. Vejam o exemplo do Rio de Janeiro, cujo atual governador, Cláudio de Castro, era um apagado vereador de primeiro mandato na cidade do Rio. Nascido em Santos/SP, colocado como vice na chapa de Wilson Witzel em 2018, assumiu o governo do estado com a cassação do mesmo, pouco mais de um ano depois.
Por tudo isso, quando estiver diante da urna, não se esqueça: voto não tem preço, tem consequência!