PARA EVITAR UM NOVO DESASTRE – CHICO MAIA

O Atlético de 2024 é este dessas duas Rodadas finais do Brasileiro. Contra o Vasco, quarta passada em São Januário, e domingo com o Paranaense em Belo Horizonte. Campeonato por pontos corridos, que apura o campeão pela regularidade em toda a disputa. Está fora da Libertadores do ano que vem.

Copa é diferente. Partidas eliminatórias costumam apresentar surpresas e muitas vezes um time de qualidade inferior deixa para trás um adversário melhor, que teve atuação infeliz num dos jogos e foi eliminado. Criciúma (1991), Paulista de Jundiaí (2005) e Santo André (2004) foram campeões da Copa do Brasil. Once Caldas da Colômbia (2004) e LDU do Equador (2008) ganharam a Libertadores.

MASCARANDO PROBLEMAS
O Galo tem um dos elencos cuja folha de pagamentos é das mais altas do futebol brasileiro, mas de qualidade dos jogadores sofrível, em relação a clubes que investiram muito menos.
Como a força midiática do Atlético é massacrante e o torcedor apaixonado só gosta de ouvir comentários positivos, a Realidade só vem à tona quando a máscara cai, tipo nessas finais de Copa do Brasil e Libertadores, quando Flamengo e Botafogo deram passeios no time comandado por Gabriel Milito.
E, frise-se, o técnico atleticano é o menor dos culpados nessa história.
Há quanto tempo debatemos aqui nesta coluna sobre a falta de jogadores de qualidade principalmente no sistema defensivo do Atlético?

SABEM NADA DE BOLA

Os donos do Atlético não sabem nada de futebol, não são do ramo. Nem têm pessoas da confiança pessoal deles que saibam identificar quem é quem no mundo da bola, para que eles não entrem em roubadas, não comprem “gatos por lebres” e nem permitam que “ex-jogadores” em atividade sigam enganando na Cidade do Galo ou sejam contratados com altíssimos salários.
O ex-diretor Rodrigo Caetano é um bom dirigente, conhece do assunto, mas não é infalível e também comete e cometeu erros. Manteve jogadores que não deveriam ficar e se equivocou em contratações depois da temporada vitoriosa de Depois foi embora, trabalhar na CBF.
Os donos do Atlético ao invés de investirem em um substituto do mesmo nível dele, resolveram apostar em Victor, goleiro da prateleira de cima da história do clube, mas ainda sem qualificação para ocupar um cargo desses.

DEFICIÊNCIAS

Fiquemos em poucos exemplos. Escrevi e falei várias vezes que qualquer time que almeja títulos tem que ter laterais. Há tempos o Galo tem apenas um, Arana, e que além disso caiu muito de produção nos últimos jogos. Não se discute as qualidades técnicas do Mariano, mas ele tem 38 anos de idade. Não tem como jogar mais em alto rendimento, e já deveria estar fora do elenco atleticano há pelo menos quatro anos. Meio campo e ataque, o Atlético tem, mas na conta do chá e com limitações. Não tem banco