SEM RESERVA - Transporte coletivo

15/05/21 - 08:28

A Prefeitura de Sete Lagoas justificou o reajuste da passagem do transporte coletivo, passando de R$ 3.50 para R$ 3.80. Via assessoria, o Executivo informou que “é obrigado por lei promover o equilíbrio econômico e financeiro da concessão do transporte coletivo, bem como promover, mediante provocação do interessado, o reajuste da tarifa e proceder à sua revisão, sempre que necessário”. O último foi concedido em dezembro/2019, enquanto o contrato de concessão determina que o valor seja reajustado a cada 12 meses.

DE BOM TAMANHO
A Prefeitura informou ainda que a empresa concessionária do transporte coletivo atuante em Sete Lagoas, através de planilhas de reajuste tarifário, pleiteou a elevação do valor entre R$ 6.25 e R$6.53. No entanto, o Conselho Municipal de Transporte e Trânsito autorizou o reajuste entre R$ 3.80 e R$ 4.10, ficando o Executivo com a primeira opção.

AUTO-CRÍTICA
O vereador Ivson (Cidadania) fez uma crítica forte ao próprio Legislativo em matéria enviada por sua assessoria para a redação. No título, o texto destaca que o parlamentar “quer tirar mordomias da Câmara”. A motivação foi um requerimento envolvendo a praça em frente à Câmara Municipal que foi transformada em estacionamento.

PÚBLICO OU PRIVADO?
Ivson justifica que a reforma da praça custou R$ 158.048.20 de recursos da Câmara para ser transformada em estacionamento de servidores do Legislativo e de empresas próximas. Ele sugere que seja feita cobrança do estacionamento rotativo (Faixa Azul) ou criado um estacionamento privado e a renda seja revertida para a APAE e Vila Vicentina.

PROJETO REPROVADO
Na tarde de terça-feira (11), a Câmara Municipal de Sete Lagoas reprovou o Projeto de Resolução que tinha como objetivo garantir, sempre, uma mulher na mesa diretora do Poder Legislativo. O projeto foi reprovado por 9 votos contra e 6 favoráveis. Na atual legislatura, Silvia Regina (PSC) já ocupa uma vaga na Mesa Diretora como 2ª Secretária.

INDIGNAÇÃO
Diante da reprovação, a vereadora Carol Canabrava (Avante), uma das autoras do projeto, se mostrou indignada. “O que me estranha muito é ver a defesa da participação da mulher na política somente na eleição, para buscar a nós, mulheres, para cobrirmos as cotas de 30% (obrigatório por lei). Temos a oportunidade de estarmos aqui, quatro mulheres, representando e encorajando várias outras. Um projeto como esse reprovado pela maioria mostra o retrato da desigualdade na sociedade”, afirmou.

MAIS DELEGADOS
Em reunião com o chefe da Polícia Civil de Minas Gerais, Dr. Joaquim Francisco Neto, o prefeito Juninho de Inhaúma, vice-prefeito de Paraopeba, Aroldinho, o Delegado Regional de Sete Lagoas, Dr Thiago Pacheco, e o deputado estadual Douglas Melo solicitaram mais delegados e escrivães para a região.