Comandante da PM acredita que Sete Lagoas precisa de mais planejamento

Entrevista com Luiz Faustino Marinho Junior, Ten. Cel. PM - Comandante do 25º BPM

05/07/21 - 15:01

Ten. Cel. PM Luiz Faustino Marinho Junior, comandante do 25º BPM
Ten. Cel. PM Luiz Faustino Marinho Junior, comandante do 25º BPM

Roberta Lanza

Conheça a história do Tenente Coronel Luiz Faustino Marinho, 48 anos, comandante do 25º Batalhão da Polícia Militar (BPM) de Sete Lagoas desde dezembro de 2017. 
“O que me motivou a escolher essa profissão, certamente foi a oportunidade para interagir comunitariamente, atuando de forma direta nas questões que norteiam a paz social”, afirmou. Confira entrevista:
 
Onde nasceu e quais suas origens, infância e juventude?
Nasci em Belo Horizonte, todavia, com residências diversificadas em razão de trabalho do meu genitor, então funcionário da antiga Caixa Econômica Estadual. Passei pelos municípios de Mendes Pimentel/MG, Galiléia/MG e Inhapim/MG, na infância, e Governador Valadares/MG e Brasilía/DF na adolescência.

 Quando foi seu encontro com Sete Lagoas e por quê?
Ao ser promovido ao posto de Tenente-Coronel da Polícia Militar de Minas Gerais, no mês de dezembro de 2017, fui transferido para comandar o 25º Batalhão de Polícia Militar sediado em Sete Lagoas. Até então, somente recebera notícias sobre o pujante município, mas ainda não tivera a oportunidade de conhecê-lo.

Como é sua relação com a cidade, concilia trabalho e a aproveita e seus atrativos?
Em virtude da função, é imperioso conhecer, pormenorizadamente, a cidade, o que permite decidir por estratégias eficazes e eficientes de polícia ostensiva, as quais atendam aos preceitos constitucionais de preservação da ordem pública. Nesse sentido, conhecer Sete Lagoas, além de uma necessidade profissional, tornou-se um prazer, o que leva ao imenso aproveitamento de todas as oportunidades disponíveis, descobertas cotidianamente.

Qual lugar mais gosta na cidade? Por quê?
A Lagoa Paulino é uma localidade espetacular, realmente um completo cartão postal, representando muito bem a cidade, pois contempla a exuberância da natureza com toda a infraestrutura urbana em uma região central, com intenso comércio e maior concentração de pessoas. Um arranjo perfeito entre a complexidade natural e artificial, convivendo harmonicamente.

O que motivou você a escolher esta profissão?
Certamente a oportunidade para interagir comunitariamente, atuando de forma direta nas questões que norteiam a paz social: “... poder servir e proteger o nosso semelhante não é um trabalho, é uma dádiva ...”

Qual sua trajetória profissional?
Ingressei na Polícia Militar em 1995, mediante concurso público para o Curso de Formação de Oficiais na Academia de Polícia Militar em Belo Horizonte, onde concluí após quatro anos o bacharelado em Ciências Militares, com ênfase em Defesa Social. Posteriormente fui designado para o 11º BPM em Manhuaçu/MG, onde servi como Segundo e Primeiro Tenente. Ao ser promovido ao posto de Capitão atuei como Subcomandante na região de Caratinga/MG. Como Major, estive no Comando na região de Ponte Nova/MG e ao ser promovido a Ten-Cel assumi, desde então, o Comando do 25º BPM em Sete Lagoas.

 O que você acha que Sete Lagoas mais precisa?
Sete Lagoas necessita de um plano objetivo para traçar um cenário prospectivo em relação a um futuro muito próximo, considerando o que nos mostra a série histórica evolutiva populacional, com 90.000 habitantes na década de 90 e mais de 200.00 atualmente. Espera-se, portanto, um crescimento exponencial no município, que já vem recebendo importantes investimentos econômicos com envolvimento de grandes empresas. Sem um planejamento muito adequado, há um enorme risco de retomarmos anos anteriores com grande incidência criminal, por exemplo.

Veja Mais