Comitê Covid-19 mantém Sete Lagoas na onda roxa

Dessa forma, permanecem liberadas somente atividades e serviços essenciais, além de seus respectivos sistemas logísticos de operações e cadeias de insumo, abastecimento e fornecimento

22/04/21 - 15:01

Sete Lagoas continua na onda roxa e boa parte do comércio continua fechado para atendimento presencial. Na foto, rua Emílio de Vasconcelos Costa - Centro. Foto: Celso Martinelli
Sete Lagoas continua na onda roxa e boa parte do comércio continua fechado para atendimento presencial. Na foto, rua Emílio de Vasconcelos Costa - Centro. Foto: Celso Martinelli

Decisão tomada nesta quinta-feira (22/4) durante reunião do Comitê Extraordinário Covid-19, grupo que se reúne semanalmente para avaliar a situação da pandemia no estado, definiu que Sete Lagoas vai continuar na onda roxa do plano Minas Consciente até próxima avalição, na semana que vem. 

Do ponto de vista das microrregiões, nove das 89 continuam na onda roxa. Além das quatro micro que compõem a região Nordeste, metade da região Centro segue com medidas mais rígidas. São elas: Guanhães, Itabira, João Monlevade, Ouro Preto e Sete Lagoas.  

Segundo o secretário de Estado de Saúde, o médico Fábio Baccheretti, a decisão de manter metade da macrorregião Centro na onda roxa é necessária até que a pressão no sistema de Saúde de Belo Horizonte reduza ainda mais, uma vez que a capital recebe pacientes de outras cidades. “Enquanto a micro de BH não conseguir fazer a absorção dos pacientes, não é possível avançar toda a macrorregião para a onda vermelha”, explicou.

VERMELHA - Porém, a partir de sábado (24/4), 13 das 14 macrorregiões de Saúde do Estado estarão na onda vermelha do plano Minas Consciente. O grupo decidiu pelo avanço para a onda vermelha das macrorregiões Centro, Centro-Sul, Leste, Leste do Sul, Oeste e Vale do Aço. 

Outras micro poderão avançar para a faixa amarela. São elas: Manga/Januária, Araçuaí, Diamantina, Serro, Patrocínio/Monte Carmelo, São Sebastião do Paraíso.

VOLTA ÀS AULAS- O Comitê Extraordinário Covid-19 também discutiu a volta às aulas no Estado. A deputada estadual Laura Serrano participou da reunião e apresentou estudo sobre os benefícios da abertura das escolas. Ela defendeu que o mesmo ocorra o mais breve possível pensando no benefício dos estudantes a longo prazo, desde que seguidas as normas sanitárias.

Nos próximos dias, o advogado-geral do Estado, Sérgio Pessoa, se reúne com representantes do Tribunal de Justiça de Minas (TJMG) para discutir a autorização para a retomada das aulas de forma gradual e por sistema híbrido de ensino.

O Governo de Minas já apresentou protocolo das secretarias de Educação e Saúde com regras para o retorno do ensino presencial.

Veja abaixo as medidas impostas pela "onda roxa":

  • Funcionamento apenas do serviço essencial (veja abaixo o que é considerado essencial)
  • Suspensão de cirurgias eletivas
  • Proibição de pessoas sem máscara em qualquer espaço público ou de uso coletivo, ainda que privado
  • Proibição de circulação de pessoas com sintomas de gripe, a menos que estejam indo para consulta médica
  • Proibição de eventos públicos ou privados
  • Proibição de reuniões presenciais
  • Implantação de barreiras sanitárias de vigilância
  • Fechamento de bares e restaurantes (funcionamento apenas por delivery)

    São considerados serviços essenciais em Minas:
     
  • Alimentos, Agropecuária e Agroindústria (excluídos bares e restaurantes);
  • Serviços de Saúde (atendimento, indústrias, veterinárias, etc);
  • Bancos e seguros;
  • Transporte público;
  • Energia, gás, petróleo, combustíveis e derivados;
  • Manutenção de equipamentos e veículos;
  • Construção civil;
  • Indústrias (apenas da cadeia de Atividades Essenciais);
  • Lavanderias;
  • Imprensa;
  • Serviços de TI, dados, imprensa e comunicação;
  • Serviços de interesse público (água, esgoto, funerário, correios etc.).
Com Agência Minas

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