Els da Terra: “A serra me inspira e aguça o intelecto superior”

10/05/21 - 11:30

O artista sete-lagoano Els da Terra, morador do bairro São Geraldo e apaixonado pela serra
O artista sete-lagoano Els da Terra, morador do bairro São Geraldo e apaixonado pela serra

Celso Martinelli

Nascido em Curvelo, o artista Els da Terra declara seu amor por Sete Lagoas: “Sempre que chegava no perímetro urbano setelagoano sentia algo muito diferente, não me esqueço destas sensações”, conta. Comerciante em uma loja de guloseimas no terminal rodoviário, Els forma em Filosofia este ano. Também é monitor do curso, na Faculdade Uninter, polo Avance Sete Lagoas. “Hoje eu canto, monitoro e vendo! Acho que fui escolhido!”, completa. Confira entrevista:

Onde nasceu e qual sua trajetória da infância a juventude?
Nasci há dez mil anos atrás em Curvelo e não tem nada neste mundo que eu não saiba demais (rs)! A família da minha mãe é de Sete Lagoas, sou neto de uma famosa cabelereira da época, Ruth´s Cabelereiros, e do fiscal do Estado, René Viana. Com sete anos de idade vim morar na cidade e passei um ano com meus avós, estudando no Ulisses Vasconcelos. Daí meus pais vieram em seguida com as malas, cuia e papagaio. Então fiquei por aqui até a juventude, onde acessei o Elson Rose (kkkkk). Fui pra Brasília em 94 e por lá fiquei por dois anos na alta rotação da Asa Sul, Norte, Sobradinho e Conic. Foi uma poderosa vivência. Voltei em 96 para fazer alguns reparos sensoriais e acabei ficando novamente por aqui, ainda bem! Daí começou a história de hoje, após os nove ciclos Dantescos, que por sinal ainda ficou a reverberar por aqui por anos. Me recordo que sempre que chegava no perímetro urbano setelagoano sentia algo muito diferente, não me esqueço destas sensações. Hoje sei o que é e fica lá da serra a observar tudo aqui! É magnânimo!

Qual lugar que mais gosta na cidade? Por quê?
 Meu lugar predileto é a Serra de Santa Helena, onde gosto de ir em horários atípicos para sentir extras sensações e me inspirar. Assim me recarrego para aqui em baixo derreter tudo nas apresentações, como dizem por aí: “daquele naipe" (kkkkk). A serra me inspira e aguça o intelecto superior nas linhas do horizonte. Em algumas determinadas estações subo às cinco da manhã para ver a aurora e a estrela matutina. Aquele que é portador da luz. Parece viagem e não só parece é pura viagem, é autêntico (kkkkkk).

Como é a sua relação com Sete Lagoas? Concilia o trabalho e estudo, aproveitando a cidade e seus atrativos?
Amo Sete Lagoas! Sou comerciante, tenho uma loja dentro do Terminal Rodoviário, onde trabalho muito satisfeito com minha querida mãe Roberta.  Gosto das relações públicas do balcão de comércio, ainda mais na rodoviária, que é o grande portal de entrada e saída, onde me divirto e aprendo as pluralidades. À noite sou monitor do curso de Filosofia na Uninter, polo Avance Sete Lagoas, com pessoas maravilhosas como o Professor Carnot e Clarindo de Assis. Me formo este ano em Filosofia. Hoje eu canto, monitoro e vendo! Acho que fui escolhido!

Qual sua trajetória artística?
Pra simplificar um pouco, convido as pessoas a acessarem minhas redes sociais e plataformas digitais, alé do site, para conferir minhas músicas que estão disponíveis para download, grátis total: www.elsdaterra.com.br. Lembrando que é Els (minerez kkk). Lá tem toda a cronologia musical, desde a fantástica Mamacadela, onde tudo começou, em 97, onde o "da Terra" chegou, como iniciações mágicas filosóficas, mas isso é outra história.

O que você acha que Sete Lagoas mais precisa?
Uma escola filosófica na serra para capacitar as pessoas e ajuda-las como fui ajudado a sair dos infernos neuróticos do karma setelagoano! Mas isso virá, é só uma questão de tempo e capacitação! Obrigado Celso, te amo cara, pode publicar isso! RÁ!!!

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