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Dez minutos com o pneumologista Dr. Nívio Alves Teixeira

30/04/21 - 07:25

Juninho com Dr. Nívio Alves Teixeira
Juninho com Dr. Nívio Alves Teixeira

Por

JUNINHO SINONÔ

O que é sabido sobre as variações de cepas do Covid? O vírus ele tem essa característica. Qualquer vírus tem essa capacidade, do que chamamos de mutação. E aí vem as variantes, que sempre são novas. Aí nesse caso do covid, nós temos três cepas que são mais conhecidas, que é a cepa da África do Sul, a cepa da Inglaterra e a cepa Brasileira, que é a de Manaus e que passaram a ter características pouco diferentes. Se tornaram mais transmissíveis e com características de acometer mais jovens que a anterior.

As vacinas que foram preparadas anteriormente, durante o meio da pandemia, são capazes de proteger contra essas novas cepas? Bom, essa é a resposta que todos nós queremos. Estão sendo feitos estudos aqui no Brasil, avaliando essas vacinas nas cepas novas. Nós temos estudos mais conclusivos da Moderna e da vacina da Pfizer, que são as usadas nos Estados Unidos, que mostraram eficácia muito boa. As nossas vacinas, a CoronaVac e a Astrazeneca, ainda estão terminando os estudos para avaliar qual é a real eficácia delas nas cepas novas.

Os jovens estão mais suscetíveis ao contagio? Sim. É uma coisa que mudou muito, que as pessoas já perceberam, que no ano passado os idosos tinham mais problemas e faleciam mais e os jovens eram mais assintomáticos. Esse ano, a população já começou a perceber que as pessoas mais novas também estão tendo problemas mais graves e falecendo. Pessoas de quarenta, cinquenta, trinta anos. A geração mais nova está tendo mais comprometimento do que a anterior.

Já se tem um relatório sobre os resultados quanto à eficácia das vacinas? A eficácia de todas as vacinas, para uma vacina ser liberada, ela tem que ter pelo menos 50% de eficácia. A CoronaVac, deu 50 ponto alguma coisa de eficácia. Então, você está protegido em 50% de pegar o corona vírus. Porém, se você pegar, é quase 100% de eficácia contra casos graves. Você pega, porém os sintomas são mais leves. Pode ter sintomas graves? Pode, mas em uma quantidade menor. A Astrazeneca tem a eficácia um pouquinho maior também para pegar o corona vírus, de quase 70%, e também quase 100% de eficácia contra casos graves.  Ou seja, as vacinas funcionam bem. Isso são estudos, que foram feitos em tempo recorde e essas vacinas estão sendo aplicadas em milhões. Vamos ver agora, na vida real, como que vai agir essa eficácia. Se o que foi visto nos estudos, realmente na vida real vai se concluir. 

Algumas pessoas relataram tremores e alguns outros efeitos depois da vacina. Isso é real?  O que estamos percebendo é que a CoronaVac até que não deu muitos efeitos colaterais. A maioria das pessoas não tiveram queixas. A Astrazeneca, que é a de Oxford, tem mais relatos de efeitos colaterais: dores, mialgia, sensação de dores no corpo, adinamia, que é aquela falta de energia, dor de cabeça e até quadros de febre. Mas são sintomas que não tiveram gravidades maiores. 

E os relatos de pessoas que pegaram o vírus ou até morreram depois de vacinar? Quando se vacina, para que a seguridade surja, ela precisa de um tempo. No caso da CoronaVac, que é a da China, você tem que vacinar e esperar de duas a quatro semanas, tomar a segunda dose e depois, mais no mínimo duas semanas para que o organismo adquira imunidade. Se a pessoa pegou o covid antes disso, não vai ter proteção da vacina. Existe essa janela. No caso da Astrazeneca, que é a vacina de Oxford, já da primeira dose se adquire imunidade, mas necessita no mínimo de vinte e um dias, três semanas, depois da primeira dose, para que o organismo adquira essa imunidade. 

TUDO EM DEZ MINUTOS E NEM UM SEGUNDO A MAIS!

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