Sete Lagoas passa por importantes transformações, que bem aplicadas, só trazem e trarão benefícios para toda a comunidade e cidades da região. Enquanto na iniciativa privada estamos recebendo grandes e modernos empreendimentos e empreendedores, tanto no parque industrial, quanto na prestação de serviços, na política corremos o risco de ficar na mesmice e dependência externa.
Entidades locais como ACI, CDL e Coopersete vêm dando ótimos exemplos de renovação e modernização. Em 2019 o banco cooperativo Sicred chegou, como uma benção para todos os segmentos de Sete Lagoas e região, com seus serviços ágeis e taxas muito mais interessantes que qualquer outro banco. Até pagando dividendos aos seus cooperados, uma novidade por aqui, que chegou assustar quem nunca imaginou que isso existisse nos bancos cooperados do país. Sucesso tão formidável entre nós, que dois anos depois, o Sicred inaugurou nova agência local, no Bairro Canaan.
Indústrias de tecnologia de ponta também estão chegando para incrementar o setor.Pois, se na iniciativa privada temos o que comemorar, na política estamos estagnados. E este é um ano para mudanças, já que teremos eleições em outubro. Uma nota na coluna Sem Reserva deste SETE DIAS, resume bem a situação: “VOZ DA EXPERIÊNCIA -
O ex-prefeito Marcelo Cecé sempre é respeitado em eventos políticos e desta vez não foi diferente. Com seus 87 anos, foi lúcido em seu discurso e fez um desabafo: “Há 50 anos, Sete Lagoas tinha 80 mil habitantes e dois deputados de destaque nacional. Renato Azeredo foi ministro de JK e João Herculino um dos principais líderes trabalhistas do país. É hora de resgatar este respeito”.”
É exatamente isso. Na política, precisamos da velha fórmula, para que tenhamos representantes locais na Assembleia Legislativa e Brasília, de onde vêm os recursos e força política para resolvermos problemas crônicos de interesse regional, além de buscarmos desenvolvimento nas mais diversas áreas.
Porém, o ex-vereador e ex-presidente da Câmara Municipal, Claudio Nassif Caramelo, alerta que, com tantos candidatos trazendo parceiros políticos de outras regiões, corremos o sério risco de ficamos com apenas um ou até nenhum deputado em Minas e no Congresso Nacional.
As nossas atuais lideranças políticas precisam conversar mais e tentar ajustar as candidaturas para que não haja tanta dispersão de votos. Não podemos desperdiçar a oportunidade de elegermos até dois estaduais e dois federais da região. Temos quantidade suficiente de votos em Sete Lagoas e cidades vizinhas para isso.
