A luta continua, e a satisfação também!

21/05/21 - 08:54

No ano que em o SETE DIAS completa 30 anos de circulação ininterrupta, esta semana tivemos motivo especial para lembrarmos dos momentos em que nossas reportagens e intervenções reverberavam na cidade e região. Só que, agora, em nível estadual e nacional, graças à essa invenção fantástica que é a internet, que nos faz percorrer o mundo em apenas alguns segundos. Reportagem da jornalista Roberta Lanza, na semana passada, sob o título “Sete-lagoana é precursora de lei que obriga Estado a indenizar famílias de hansenianos”, foi destaque no Tribunal de Contas do Estado de Minas (TCEMG) e no Congresso Nacional, link: https://www.setedias.com.br/noticia/manchete/53/setelagoana-e-precursora-de-lei-que-obriga-estado-a-indenizar-familias-de-hansenianos/25487.

Dentre as várias manifestações de conselheiros do TCEMG, deputados federais, estaduais e senadores, destacamos e agradecemos a todos, por meio do Senador e ex-governador Antônio Anastasia (PSD), que em e-mail enviado diretamente para a redação, manifestou o seu contentamento: “Cumprimento o Jornal Sete Dias e a repórter Roberta Lanza pela matéria “Sete-lagoana é precursora de lei que obriga Estado a indenizar famílias de hansenianos” que mostrou bem o pioneirismo e a forte atuação da professora sete-lagoana Mônica Fernandes Abreu, do Coletivo Somos Todos Colônia de Hanseníase... Parabéns à Mônica por seu trabalho e esforço e ao Jornal Sete Dias pela divulgação”.

A nossa satisfação maior se deve ao fato de que o jornal é pioneiro na imprensa regional a abrir espaço para minorias e “invisíveis” do cotidiano das pessoas. Em 1991, ano da nossa fundação, existia polarização política e social, arraigada nos costumes dos cidadãos, na base do “a favor ou contra”, o prefeito, a um comportamento, a um partido político ou algum tema palpitante em discussão na época.

Abrimos espaço para a pluralidade de ideias, para o debate e para quem não tinha voz. O que é normal em qualquer veículo de comunicação na atualidade, era “espantoso”, novidade e considerado “agressão” para a maioria, 30 anos atrás.

Certamente foi essa postura e a capacidade de se indignar e a reagir, que nos garantiram a credibilidade e longevidade que temos hoje. A tantos que apostavam que o SETE DIAS não duraria três meses, estamos chegando aos 30 anos, com muito orgulho de poder continuar contribuindo de alguma forma com todos os segmentos da sociedade local, regional e agora até estadual e nacional, valorizando a democracia e o respeito às pessoas e instituições.

A nossa satisfação maior se deve ao fato de que o jornal é pioneiro na imprensa regional a abrir espaço para minorias e “invisíveis” do cotidiano das pessoas. 

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