Uma nota, curta, porém animadora na coluna Sem Reserva, desta edição do SETE DIAS, informa que a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e o Corpo de Bombeiros, se uniram para identificar áreas particulares que não são limpas pelos proprietários, colocando em risco a saúde e a segurança das pessoas, para que sejam punidos na forma da lei. Aliás, importante frisar que o secretário Edmundo Diniz, tem sido muito elogiado por cidadãos que recorrem aos serviços da pasta, pela presteza e cordialidade no atendimento.
Mas, ele sozinho não dá conta de tantos problemas de um município inteiro e o exemplo dele precisa ser seguido pelos demais setores da prefeitura.
O Prefeito Duílio de Castro precisa cobrar mais retorno da sua equipe e também das outras autoridades públicas, parceiras da Prefeitura na condução da cidade, como as Polícias Militar, Civil, Ministério Público, Justiça, enfim. Todos são responsáveis pelo bem estar da comunidade em todos os aspectos, cada um em sua área.
Pois bem, a cidade, que em raros momentos das últimas décadas fez cumprir o seu Código de Posturas, está uma bagunça. Feia, suja, esburacada, mal sinalizada e fechando os olhos para os infratores que desobedecem as leis à luz do dia e da noite.
Motociclistas, especialmente os que fazem entrega de comida, não respeitam sinal vermelho. Motoristas, homens e mulheres, muitos, seguem o péssimo exemplo marginal. Onde estão as câmeras do “Olho Vivo”, para flagrar e punir essa gente? Comerciantes de diversos setores fazem suas propagandas, afixando faixas e cartazes ou pintando postes, paredes e muros públicos, além de viadutos e outros locais. Nas palmeiras e demais árvores no entorno das lagoas, do centro e bairros, a mesma coisa. E eles põem seus endereços e telefones, mesmo sabendo que estão infringindo as leis. Ninguém vai autuá-los?
Na principal avenida de acesso à cidade, a Castelo Branco, palmeiras pintadas com anúncios de oferta de “Chapa”. Aquela rotatória na mesma avenida, próxima ao trevo da BR-040, complicou mais o tráfego na região e tem provocado acidentes graves.
Material de construção continua ocupando passeios e calçadas, no centro e nos bairros, obrigando pedestres a se arriscarem, andando na rua, disputando espaços com automóveis e outros veículos.
Urge uma ação forte, sincronizada, entre as autoridades públicas locais, para por ordem na casa. Gera desgaste político, sim; especialmente em ano de eleições, mas Sete Lagoas já passou da hora de acabar com estes desmandos. E quem foi eleito para gerenciar a cidade tem este dever.
