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Dez minutos sobre a prevenção e superação do câncer de mama, com Josyane Reis

15/12/21 - 10:39

Juninho entrevista Josyane Reis
Juninho entrevista Josyane Reis

Por

Juninho SInonô

Josi, como foi a sua experiência com o câncer? Foi uma experiência de muito aprendizado. Foi difícil, mas eu aprendi muito. Tanto sobre a doença, sobre diagnostico, sobre prevenção, mas também sobre a vida e sobre aproveitar cada momento.

O que você aprendeu de mais importante nesse processo? Viver cada momento. Esse eu acho que foi o principal aprendizado.
Quanto tempo durou o seu processo, do diagnostico até o dia atual? Então, eu ainda estou em tratamento. Até então um ano, mas eu ainda tenho mais cinco anos de um medicamento que eu vou tomar, mas é bem mais tranquilo.

Tivemos recentemente o “Outubro Rosa”, mês definido como o de combate ao câncer de mama. Qual o significado deste evento para você, que inclusive descobriu o seu problema no mês de outubro do ano passado? É muito importante a conscientização sobre o diagnóstico precoce e sobre a prevenção, mas que não seja somente em outubro. É claro que é um mês que a gente fala muito sobre isso, mas que também em todos os outros meses as mulheres se conheçam e não deixem de procurar ajuda. O mês de outubro é o mês que mais tem mamografias, que mais é procurado os serviços, mas que não seja somente em outubro. Nós falamos do “Outubro Rosa”, mas é claro que nem tudo na vida de quem descobre um câncer de mama é rosa. É muito importante que os cuidados não sejam apenas no mês de outubro.

Como você diagnosticou o seu câncer? Foi quinze dias após fazer os exames de rotina ginecológica. No banho, eu apalpei e descobri um nódulo. Demorei dois meses para poder votar ao médico. Fiquei dois meses me negando, achando que não era nada e que esse caroço ia sumir. Então só dois meses depois que eu voltei ao ginecologista. Foi onde eu comecei a fazer os exames, para fazer o rastreio do que era aquele nódulo. Foi onde veio o diagnóstico de tumor maligno. 

Há quinze dias antes de sentir o nódulo pelo toque, você já havia feito o seu exame de prevenção, que tinha dado o resultado negativo? Sim. Como eu não tenho idade e fator nenhum de risco para a doença, eu somente fiz o exame ginecológico normal, apalpação das mamas e não tinha nada nesses dias anteriores.

Qual foi a pior parte desse último ano? O diagnóstico. Foi o momento em que eu recebi a notícia de que era um nódulo maligno e que eu teria que passar por todo o tratamento de quimioterapia. É o que mais assusta. 

Mesmo sendo um tratamento tão pesado, porque o diagnóstico foi a pior parte? Eu acho que é justamente por imaginar o que eu ainda iria passar, por tudo que iria acontecer. Passa um filmezinho na cabeça.

E qual foi a melhor parte? Foi o dia que eu recebi a notícia de que estava curada. 

Quanto tempo depois da descoberta você estava curada? Foi logo depois que eu terminei as quimioterapias, que já praticamente não havia mais doença. O tumor que tinha cerca de dois centímetros, com as quimioterapias reduziu para dois milímetros e foi retirado na cirurgia. No dia da cirurgia, quando retirou, eu já sabia que no meu corpo não havia mais doença.

De julho para cá você resolveu falar sobre o seu tratamento publicamente nas redes sociais. Como você está fazendo isso, porque e para que? Para contar a minha história, porque assim como eu busquei na internet, eu busquei no Instagram e em vários perfis. Várias mulheres que eu conheci através das redes sócias que passaram por tudo isso, me ajudou muito. Então eu quis fazer esse Instaram justamente para mostrar a minha história para quem está passando por isso, por esse diagnostico, ver que tem chance, esperança e mostrar que nem tudo está perdido.

TUDO EM DEZ MINUTOS E NEM UM SEGUNDO A MAIS!

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