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Dez minutos com o Presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Geraldir Alves

08/04/21 - 14:11

Juninho Sinonô e Geraldir Alves, da CDL Sete Lagoas
Juninho Sinonô e Geraldir Alves, da CDL Sete Lagoas

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JUNINHO SINONÔ

Sobrevivendo com bastante esforço e agonizando em profundos suspiros, dentre as maiores vítimas da pandemia está o comércio. Hoje a conversa é com Geraldir Alves, presidente da CDL, para nos informar sobre o diagnóstico local e os efeitos pós covid.

O lockdown funciona para o comércio? Não funciona, Juninho. Já é mais que provado que não funciona.

Quais são as principais reivindicações dos comerciantes locais? Portas abertas, direito de não demitir e manter suas contas em dia. Parece que há um tratamento desigual. Enquanto algumas instituições podem funcionar, como grandes redes de farmácias, que vendem muito além de remédios, outros pequenos e médios não. Existe essa sensação de desigualdade entre os comerciantes? Sim principalmente, pela incoerência. Isso é incoerência e concorrência desleal e não deveria acontecer.

Você e outros 179 membros das CDLs de Minas Gerais, tiveram uma reunião recente com Romeu Zema. O que foi conversado com o governador? Pedimos ao governador as portas abertas. Nós mostramos para ele as incoerências do Programa Minas Consciente e várias outras coisas que ele deveria levar em consideração. Principalmente o tratamento precoce, olhar mais para o micro e pequeno e a concorrência desleal.

E o que foi dito pelo governador a vocês? Olha, por ele foi dito que a pandemia está no seu pior momento e que a prioridade dele é salvar vidas. Que ele está tentando formas de aliar a economia e também salvar vidas.

Qual é o seu pensamento sobre o toque de recolher? O toque de recolher também não funciona. Acho que deveríamos era estender os horários de funcionamento, para que as pessoas tivessem mais tempo para poder ir às compras.

O que você pensa a respeito do fundo partidário? Não seria melhor usado se colocado no comércio? Eu acho que tinha que ter uma sensibilidade dos políticos, de poder olhar o pequeno e micro, e assim eles estariam realmente fazendo a vocação deles, que é olhar para o povo.

Você acha que nós teremos um grande ingresso ao informalismo na cidade, em breve período de tempo? Isso preocupa muito Juninho, porque as pessoas vão empreender. E a partir do momento que elas vão empreender de forma informal, elas estarão em um navio sem dono. E também não vão fazer com suas obrigações, seja de impostos ou de se formalizar.

O governo federal sinaliza permitir com que as instituições privadas adquiram as próprias vacinas. Existe algum movimento local a respeito da aquisição das vacinas? Sim. Estamos em movimento, de que a partir do momento que a gente puder comprar essas vacinas, eu tenho certeza que o comerciante que ainda tem condições, vai querer colaborar. E eu tenho certeza que ele também poderá doar o mesmo valor para o município e assim usar na imunização das pessoas.

O quem tem sido feito em âmbito local pelos gestores públicos no que diz respeito ao comércio? O que a gente vê aqui na cidade de Sete Lagoas é um movimento de aumento de leitos, tanto de enfermaria quanto de UTI. Isso poderá deixar o município em uma forma mais confortável para que possamos abrir os nossos comércios com mais responsabilidade. 

Se fala muito sobre internação aqui de doentes de outras cidades, que aumentam os números negativos em Sete Lagoas. Isso ocorre de fato? Sim. Nós somos obrigados a recebe-los. Sete Lagoas é o polo da microrregião e muitas vezes, o que acontece, é que as outras cidades não usaram a mesma forma de controle do vírus. Isso gerou que eles despejaram os seus doentes aqui na cidade e causou ainda uma piora no nosso sistema de saúde.  

TUDO EM DEZ MINUTOS E NEM UM SEGUNDO A MAIS!

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