Por
Dez minutos com a coaching de carreiras Adriana Amaral
Juninho Sinonô
O que faz o coaching de carreira? O coaching de carreira desenvolve as habilidades da pessoa para que ela possa destacar na sua área de atuação. Muitas vezes, a pessoa precisa de desenvolver algum aspecto do do perfil dela, para que ela possa exercer aquela vaga. Por exemplo, você entra para uma fábrica em uma área de qualidade, e você almeja ser um gerente de fábrica. Muitas vezes aquela pessoa, se a empresa já está percebendo as qualidades que ela tem, já é um grande passo. Mas se essa pessoa está mais aberta para desenvolver melhor a suas habilidades, você pode estar antecipando uma promoção sua. Então, você pode antecipar a sua carreira, se você é uma pessoa aberta à mudanças e ao autoconhecimento. O autoconhecimento é a via do sucesso. A gente sabe disso. É de dentro para fora e você descobre que tem muito mais recurso do que imagina. Isso conta a seu favor, para que você desenvolva e vá de encontro a todos os desafios. Porque desafio existem e são maravilhosos. Isso que move e dá estímulos. Muitas vezes a pessoa acaba se surpreendendo quando ela vem fazer um desenvolvimento de carreira comigo. Elas têm um desenvolvimento melhor e conseguem resolver situações com muito mais habilidade, porque está se desenvolvendo. Aquilo fica mais leve e ela consegue mostrar um diferencial dentro da empresa. E junto com o autoconhecimento. Precisamos nos desenvolver e nos conhecer.Como anda as exigências do mercado atualmente? O mercado está muito exigente. E no mercado hoje tem muita gente que está desempregada e ele está buscando pessoas realmente que queiram se qualificar. Aquela pessoa que sai da zona de conforto, que está aberta para desenvolvimento, para o crescimento, que é flexível. Porque muitas vezes a pessoa chega na empresa e fala: “ eu só faço isso”. O mercado quer aquela pessoa também mais flexível. Isso é um ponto crucial. Eu costumo dizer algumas palavrinhas chaves, mas a verdade parece simples. O que é flexibilidade? O mercado quer essa pessoa mais disponível. A gente não está falando de abuso e nem de exagero, mas as vezes aqueles cinco minutinhos que você ficou ali, pode fazer o diferencial. Não pode ser aquela pessoa rígida. Mostrar aquele diferencial de receptividade, de relacionamento, de trabalho em equipe. De entender as diferenças individuais dos outros, porque o outro é diferente de você. Muitas vezes você é analítico. O analítico é aquela pessoa mais criteriosa, mais meticulosa e mais voltado para a regra. E se você tem o perfil mais influente, vai ser uma pessoa mais comunicativa, mais de contato, de relacionamento, de pessoas... é um perfil totalmente diferente. O perfil analítico, o perfil pró forme, é completamente diferente do perfil influente. Mas quando você está bem para lidar com as diferenças individuais, tudo fica mais tranquilo e mais fácil.
Quais são as características fundamentais do colaborador de hoje? Interesse em aprender, disponibilidade, disposição, bom humor, que é muito importante... tem empresas que me pedem para não recrutar pessoas mal-humoradas. As pessoas devem trabalhar o emocional. Não tenha aquela fisionomia fechada. Desenvolva a timidez, trabalhando formas e treinando em casa. Tudo isso pode ser desenvolvido. Todos têm potencial. Se o outro pode, você também pode. Acredite em você. Seja aquela pessoa otimista, porque o empresário quer quem também é criativo, inovador. Quem não tem o perfil do influente, flexibilize. Demonstre interesse. Quando se mostra interesse, faz toda a diferença: “Eu estou aqui querendo dar o meu melhor e eu quero aprender, eu tenho vontade de aprender”. As pessoas que cresceram comigo e estão muito bem, porque mostraram que tinham vontade de aprender, demonstravam flexibilidade, disposição, iniciativa e dava ideias. Se sentiam como donos de onde trabalhavam. Estavam ali para somar, com a visão ampla.
TUDO EM DEZ MINUTOS E NEM UM SEGUNDO A MAIS!
