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A dor do crescimento

16/07/22 - 09:00

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Crescer doí!
É assim desde o início da nossa existência, quando, ainda no ventre, nos contorcemos em posições desconfortáveis, ao ponto de, ao final dos noves meses, ficar insustentável a nossa permanecia na antes acolhedora barriga e sermos empurrados para fora. 
Em um ambiente repleto de dor, tanto para a mãe como para o nascituro, surge um mundo novo, onde o antes feto ganhou corpo e consistência e passou a exercer novo papel, na sua vida e na de outras pessoas. 
“ Sou eu quem faz vir as dores de parto; será que eu não vou deixar que os filhos nasçam? Sou eu, o SENHOR, seu Deus, quem está falando.”  Isaias 66:9
As fortes dores precederam o vínculo miraculoso entre cria e criação e o imensurável amor de mão e filho. Talvez para se tornar inesquecível a magnificência do momento que jamais será repetido, ainda que a mesma mãe tenha inúmeros outros filhos.
Seria esse o motivo da dor? Não nos deixar esquecer de eventos importantes? Pode ser, mas a ele não limita.
Também é assim na transição da infância para a juventude, com o alargar dos braços, pernas, estrutura óssea e demais órgãos. As vestimentas deixam de servir, certos espaços não te cabem mais, e alguns podem sentir incomodo na sua companhia, por ter “subido” além.
Então causaria a dor transformações?! Sim, também.
Por analogia, lembremos que a qualidade do azeite é proporcional `a força da prensa da azeitona. Quanto maior a pressão mais extra virgem será. Assim como o bom vinho, que depende da forte supressão das uvas.
Então a dor nos enobrece? Depende!
A dor por si só é mera penitência. Mas quando enxergamos o propósito no sofrimento, temos uma transformação verdadeira.
Porque sou eu que conheço os planos que tenho para vocês', diz o Senhor, 'planos de fazê-los prosperar e não de causar dano, planos de dar a vocês esperança e um futuro.”((Jeremias 29:11)

Tanto no parto, na adolescência ou na pressão das azeitonas e das uvas, o “sofrimento” não é o fim e sim o meio. É o processo para que surja algo novo e em todos esses casos, melhor e com vivacidade. 
Se doer é necessário? Para que o novo ocupe o lugar do velho, sim. O que não quer dizer que a dor seja longa, continua ou permanente.
Vai depender da resistência ao processo. Assim como a dor do parto, é a dor da perda, a dor da falta, a dor da inércia, a dor da saudade, a dor da humilhação, a dor da abstinência e todas as outras que necessárias de submissão para passagem de um estado a outro.
O processo de crescimento incomoda e dói, mas é preciso passar por ele para tornar-se grande. É ele quem te aquebranta. 
Como naquele maravilhoso terreno desperdiçado pela ocupação de uma choupana.
Para construir um edifício reluzente, tem que derrubar a casa velha que o ocupa. Destrui-la por completo, para depois edificar no espaço.
Apesar do estrago, buracos e entulho, no seu lugar estabelece uma fundação profunda, vigas robustas e pilares fortes, para sustentar toda a nova estrutura, que ali se levantou uns arranha céus.
O Aposto Paulo ensinou que o sofrimento produz perseverança, paciência, persistência e constância.
“Considero que os nossos sofrimentos atuais não podem ser comparados com a glória que em nós será revelada.” (Romanos 8:18)

Para aqueles que optam pelo crescimento, o processo de dor em determinados momentos é inevitável.  Porém, quando motivado, é passageiro, e ao final, prazeroso, ao olhar para baixo e vê o tamanho da grandeza alcançada.

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