A força da mudança pela igualdade

11/05/21 - 08:22

Adriano Cotta, presidente da OAB
Adriano Cotta, presidente da OAB

Adriano Cotta de Barros
* Advogado, professor da Fasasete
e presidente da OAB Sete Lagoas

Por incrível que se possa parecer, as mulheres ainda são discriminadas em vários setores da sociedade. De fato, mudanças foram realizadas e ouso dizer, de certa forma, discretas (se analisarmos o espaço ocupado pelo homem na história), contudo, concretas, permitiram o alcance de posições de destaque no mercado de trabalho e na sociedade. 

Muito se fez, porém há muito que se fazer. A história das mulheres – apenas para nortear aqueles que insistem em fechar os olhos – é marcada por lutas e dores que trouxeram ganhos modestos, mas significantes.

Que me desculpem os céticos e incautos, mas a presença feminina em cargos de destaque (analisados pelo norte da competência) traz mais eficiência, inovação, oportuniza-se mais direitos, além de um senso de justiça mais aguçado. Mesmo estando comprovado cientificamente que as líderes mulheres têm habilidades e competências que aumentam o seu desempenho (uma vez que as mulheres, em sua grande maioria, precisam atuar em duplas e até triplas jornadas com múltiplas tarefas e funções, tanto em casa quanto nas empresas, além de ter que moldar e adaptar continuamente às diferentes situações, lidando com frustrações e discriminações, o que apoia o incremento de habilidades como o otimismo, a disposição para assumir riscos, capacidade de trabalhar de forma colaborativa e, ao mesmo tempo, cautelosa e com senso de igualdade), algumas pessoas ainda insistem em duvidar da competência destas, pelo simples fato de ser Mulher.

Chega a ser espantoso alguns posicionamentos machistas diante dos grandes exemplos de líderes mulheres, seja na política, seja no empreendedorismo, dentre outros. Donde poderíamos buscar maiores conhecimentos e melhorias para todos nós, todavia, alguns preferem fechar os olhos e ouvidos para a grande transformação enraizados em achismos estúpidos. Aviso: com esse pensamento, já perderam o lugar no mundo.

Enfim, mesmo com significativos avanços, ainda é preciso continuar a luta por mais equidade dos direitos, para que assim possamos exercer a plena cidadania em um mundo mais JUSTO.

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