Artistas da terrinha levam o nome de Sete Lagoas no 1° Encontro de Balonismo de Capitólio

Trupe busca parceiros para o custeio de despesas da viagem

27/05/22 - 23:09

Renato da Glória (violão e flauta), Marina Santos (voz), Mateus Cotosck (voz e violão) e Walter Kvera (percussões). Foto: Davi Melo
Renato da Glória (violão e flauta), Marina Santos (voz), Mateus Cotosck (voz e violão) e Walter Kvera (percussões). Foto: Davi Melo

Por Roberta Lanza


O trio latino Buenas Noches Compañero e o Grupo Teatral Infantil Trelelê estarão na cidade de Capitólio, entre os dias 1° e 5 de junho, no 1° Encontro de Balonismo da cidade. “Estamos levando a visibilidade do nosso município, através desta atividade tão especial e que desperta o lado imaginário, sonhador e aventureiro que existe dentro de todos nós, que é o balonismo”, ressalta a produtora cultural do Grupo Teatral Infantil Trelelê e da banda Buenas Noches Compañero, Marina Santos. 

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Durante o evento são esperados 10 balões com voo pela manhã e carreata de fogo com night glow ao anoitecer. A programação noturna segue com apresentações artísticas, e o Buenas Noches Compañero se apresentará no palco da Prainha de Capitólio na sexta-feira, dia 3 de junho, com amplo repertório de clássicos da músicas latinas, flamenco e versões de rap e músicas brasileiras. A banda, que também fará Pocket Shows em alguns locais da cidade durante os outros dias do festival, é formada por Mateus Cotosck (voz e violão), Renato da Glória (violão e flauta) e Marina Santos, no  backing vocals e produção. 

Já o Grupo Trelelê, que tem a direção da produtora Dora Santos Estrelinha, se apresentará na quarta, quinta e sexta-feira em escolas municipais de Capitólio, com a contação de história “A Vovó Maluquete", que conta com a participação do artista Mateus Cotosck no violão e interpretação. “Essa história é inspirada no livro infantil escrito por Ana Maria Machado e conta sobre uma velhinha que sonhava em viajar e, para realizar este sonho, constrói um balão para partir numa aventura”, conta Estrelinha.

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Capitólio, o principal destino turístico da região do Lago de Furnas e de natureza incomparável, está investindo em ações culturais para promover a recuperação do turismo na região, que sofreu um forte impacto após a tragédia nos canyons no início deste ano, quando parte de uma rocha se soltou, atingindo lanchas e causando mortes.

“Passei todas as férias da minha infância e adolescência em Capitólio e desde a tragédia dos Canyons me senti motivada a me aproximar desta minha raiz e colaborar com meu trabalho e minha arte para este resgate da certeza de que Capitólio continua sendo um destino turístico privilegiado e que vale a pena ser conhecido”, diz Marina Santos, que também é psicóloga. 

“Como psicóloga infantil tenho sido testemunha de muito sofrimento da infância causado pelo impacto do isolamento social e outras consequências da pandemia, e as crianças de Capitólio ainda estão sendo de alguma forma sobrecarregadas com outras emoções difíceis, devido ao impacto do ocorrido em janeiro. O universo do balonismo é muito lúdico e esta história da Vovó Maluquete nos pareceu ideal para darmos início a esta aproximação com o município de Capitólio, cidade natal da minha família paterna”, observa Marina. 

Para Gustavo Mata, organizador do evento, este é, com certeza, um momento lúdico e especial que agradará a todos os públicos. “A Marina Santos vem abrilhantando o evento, possibilitando a presença desses artistas que estão bem alinhados com esse mote, como a contação de história da vovozinha que queria andar de balão. Estamos realmente muito felizes com a presença dos artistas sete-lagoanos, que fará toda a diferença no sucesso do festival”. 

A expectativa é de receber cerca de 2 mil visitantes, dentre pessoas residentes e turistas, para ver o evento que entrará para o calendário oficial da cidade. “Vamos criar uma tradição para isso e estamos muito felizes com a repercussão e dedicação de todos que, desta forma, têm contribuído com a retomada e o fomento do turismo, com opções diversificadas daquelas que até então eram mais conhecidas, como passeio de lancha e canyons. Temos muito mais que isso, como o turismo rural, gastronômico, de trilhas, ciclo turismo e o balonismo”, afirma o organizador do evento. 

Os artistas, porém, buscam parceiros para o custeio de despesa. “Teremos hospedagem e almoços pagos, mas precisamos de ajuda para o transporte. Quem puder contribuir pode ter a certeza de que estará fazendo uma grande ação em prol da cultura de nossa terrinha”, observa a produtora do Grupo Trelelê, Dora Estrelinha.

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