Daniel Alves: do Céu ao inferno

09/02/24 - 15:30

Daniel Alves optou pela criminalidade e agora paga pelo que fez
Daniel Alves optou pela criminalidade e agora paga pelo que fez

Dos melhores estádios e gramados do mundo, para essa cena humilhante, sendo julgado, depois de um ano de cadeia.

Até o dia 9 de dezembro de 2022, o lateral direito Daniel Alves se mantinha entre os jogadores de futebol mais badalados do mundo. Mesmo aos 40 anos de idade, graças à sua amizade com o técnico Tite, estava em mais uma Copa do Mundo, sem nenhuma condição física e técnica para tal. Vaidoso, guela larga, forçou a barra e conseguiu mais alguns dias de topo no futebol, engordando a sua já robusta conta bancária, avaliada em R$ 300 milhões.

No fim daquele dia nove o Brasil era eliminado nas quartas de final no Catar e a “carruagem” do jogador começava a virar abóbora como atleta. Milionário, graças ao grande futebol que jogou no passado, continuou curtindo a vida em Barcelona, onde optou por morar.

 

Pagando pelo erro

Até o dia 30 de dezembro, quando resolveu se mostrar garanhão e atacar a uma mulher de 23 anos de idade no banheiro da boate Sutton. Aí a vida dele começou ser virada do avesso, já que os tempos mudaram e a impunidade de outrora por estupro, deixou de existir, principalmente em países onde a lei é cumprida e as autoridades não costumam amaciar para ricos e famosos.

No dia 20 de janeiro de 2023 ele foi preso preventivamente. A justiça espanhola se apressou em evitar que ele fizesse como o atacante e patrício Robinho, que se mandou para o Brasil para fugir de condenação também por estupro, na Itália.

Imagine! Sujeito rico, famoso, vaidoso, comendo mais de um ano de cadeia, preventivamente. Corre o risco de tomar de nove a 12 anos de condenação.

 

Maus exemplos

É triste ver alguém numa situação dessas, mas aos 40 anos de idade, o sujeito já passou muito da hora de se comportar como gente normal. Cometeu um crime absurdo, mudou de versão cinco vezes e já está pagando pelo que fez.

Sempre há esperança de que exemplos como este sirvam de alerta para tantos infelizes mundo afora, independentemente de qualquer profissão. Mas, a história se repete. O próprio Daniel Alves deveria ter tomado Robinho como exemplo. Um colega de profissão, quase da mesma idade, igualmente poderoso, que cometeu crime tão grave e há anos vive correndo da justiça italiana. Certamente não tem paz e nem terá!

 

Duas torcidas: só querer

 

E o sucesso da segurança na final entre São Paulo e Palmeiras, hein!?

Pena que os dirigentes do Atlético e do Cruzeiro prefiram “celebrar” acordos ridículos para que só tenhamos torcida única nos clássicos.

Os dois clubes paulistas decidiram a Supercopa do Brasil no Mineirão, com 50% do estádio para cada torcida, sem nenhuma ocorrência de violência.  E olhe que era um jogo considerado explosivo, não só pelos antecedentes entre as torcidas deles, mas também porque no dia anterior houve um Atlético x Cruzeiro na cidade, e há parcerias entre “organizadas” mineiras e paulistas: alvinegros com verdes; azuis com tricolores.

 

Só um problema

Para não dizer que não houve nenhum “BO”, houve sim: uma janela do ônibus do Palmeiras foi quebrada por uma garrafa arremessada, quando a delegação chegava ao hotel, na Savassi. Mas o criminoso foi preso na hora pela PM.

Pois é! Quando os dirigentes têm interesse eles agem e evitam ou diminuem os problemas. No caso, foi só acionar as forças de segurança de Minas que elas sabem como fazer e dão conta do recado quando devidamente acionadas. Especialmente a Polícia Militar, repetiu operação semelhante a que foi feita quando Cruzeiro e Estudiantes decidiram a Libertadores de 2009 no Mineirão.

A partir de Extrema, na divisa de Minas com São Paulo, viaturas escoltaram os ônibus dos torcedores até a capital mineira.

Nenhum incidente nos postos de combustíveis e restaurantes da BR. Nada de confusão em Belo Horizonte, nem no Mineirão, onde a segurança privada foi reforçada, por iniciativa dos dirigentes.

Nota 10 para as nossas Polícias Militar e Civil. No caso da PM, saudações ao Cel. Flávio Godinho, diretor de Operações da corporação. Foi coordenador-adjunto da Defesa Civil de Minas. Já passou por todo tipo de situação complicada, sabe lidar com todo tipo de gente. Preparado, tipo os melhores zagueiros: sabe sair jogando, mas “chega junto” quando necessário.

 

Graves problemas

Vale lembrar que, mesmo com torcida única na Arena MRV na noite anterior, houve incidentes de violência e vítimas da inoperância da segurança do estádio.

 

ECOS DO PASSADO I

 

Essa foi enviada pelo Juninho Bicudo (via primo Zé Preguela), a quem a coluna agradece. Turma do Banco Agrimisa, em fins dos anos 1960. De pé, da esquerda para a direita: Pau de Arara, Mussolini, Hermenegildo Gomes, Cunha, Newton Fernandino e Chico; Luciano, Marcelo e Kiki.

 

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Encontro no Rio de Janeiro, do sete-lagoano, cruzeirense, Alexandre Nogueira, com Chico Pinheiro, ex-Globo. Economista, formado pela Universidade Federal de Viçosa, Alexandre é uma inteligência rara, orgulho de Sete Lagoas. Depois de 22 anos na Energisa, foi escolhido em outubro do ano passado, pelo Conselho de Administração da Light, para comandar a companhia de energia do Rio.

 

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Curtindo merecidas férias em Salta/Argentina, Drs. Jader e Francisca Resende manifestam a satisfação de ter optado por essa região do país: “Passeio maravilhoso; Salta, conhecida como La Linda, faz jus ao nome. E Cafayate, cidade de vinhedos e vinhos top, além de paisagens deslumbrantes”.

 

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Cel. Flávio Godinho, diretor de Operações da Polícia Militar de Minas Gerais, foi coordenador-adjunto da Defesa Civil do estado. A PM e demais forças de segurança mostraram, mais uma vez, que é possível a presença de duas torcidas nos estádios (Foto: facebook.com/sicoobcoopemg)

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Essa foi enviada pelo Juninho Bicudo (via primo Zé Preguela), a quem a coluna agradece. Turma do Banco
Agrimisa, em fins dos anos 1960. De pé, da esquerda para a direita: Pau de Arara, Mussolini, Hermenegildo
Gomes, Cunha, Newton Fernandino e Chico; Luciano, Marcelo e Kiki