Meu presente ao Colégio Militar de Belo Horizonte (CMBH) pelos 66 anos de história e vitórias

16/09/21 - 11:23

Foto: Lucas Prates/Hoje em Dia
Foto: Lucas Prates/Hoje em Dia

Alessandra Aparecida Souza Lima Marques*

Encontro-me em uma fase da vida em que minha admiração pela atemporalidade de Kairós é bem maior que pela precisão cronológica de Chronos, o Deus do tempo.

Entretanto, ontem percebi a necessidade de ser precisa nas palavras, já que a mídia não só quantifica seu direito de resposta como também busca a manipulação do discurso. 

Foi-me concedido alguns minutos de fala afim de dar voz àqueles pais do Colégio Militar de Belo Horizonte (CMBH) que não se sentiram representados em possíveis denúncias feitas que foram de encontro aos princípios da família garança. 

Selecionar as melhores palavras para caracterizar experiências tão ricas vividas no CMBH fez-se um desafio imensurável. Eu tinha alguns minutos para tentar, diante de uma mídia tendenciosa e imparcial, falar sobre a riqueza de 66 anos de História e trazer a VERDADE sobre a Rotina dos alunos do colégio militar de Belo Horizonte.

E foi exatamente neste contexto que percebi o quão importante se fez uma fala sucinta e precisa. Em 6´30” de matéria exibida no telejornal, minha fala foi cortada e se resumiu a (1 minuto e 1 segundo) apenas.

Na minha nuance poética, ao escrever este texto, lembrei-me do filme “Perfume de Mulher” com a famosa frase: “em um minuto se vive a vida”.

Eu como adepta à justiça e à veracidade dos fatos, sei o quão importante é ter uma escuta ativa e cuidadosa para que não seja interpretada de forma arbitrária. Em sendo assim, senti-me no compromisso de como Mãe de dois alunos da instituição enfatizar o zelo que o Colégio tem por nossos filhos.

Estamos subsidiados por um comando que desde o início da Pandemia se preocupou com a integridade física e emocional do seu corpo discente. Os alunos, ao retornarem ao sistema híbrido de ensino, foram instruídos sobre as medidas preventivas de higienização, tiveram amparo psicológico, além de receberem semanalmente da APM Kits de máscaras N95. As salas foram devidamente demarcadas com o distanciamento adequado e o monitoramento na entrada e saída do colégio com aferição de temperatura.

Em se tratando das denúncias feitas nos meios de comunicação, ressalto que os alunos tiveram os treinamentos para a comemoração do aniversário do colégio e que a participação foi VOLUNTÁRIA. Fato que pode ser comprovado inclusive com a ausência daqueles que optaram por não participar.

Foram oferecidos lanches para os alunos, bem como os mesmos receberam as instruções de que qualquer eventualidade, poderiam e podem solicitar atendimento, já que a instituição conta com um quadro de médicos, dentistas e enfermeiros para atendimentos necessários.

Acredito sim que houve casos de alunos que não se sentiram bem durante os treinamentos, fato naturalmente cabível para a alta temperatura que nos encontramos. Entretanto, pôde-se perceber na divulgação das denúncias um discurso exacerbado e intencional.

Ressalto, que as próprias imagens divulgadas mostraram explicitamente alunos que não se sentiram bem sendo amparados e cuidadosamente levados a um atendimento individual.

O Sistema Colégio Militar do Brasil entende que preparar para a vida é capacitar todos os seus discentes à busca da felicidade e da realização pessoal, alicerçados em valores éticos. Assim os responsáveis ao efetuarem a matrícula dos seus filhos tomaram ciência do Regime Escolar Capítulo II, Art.54, XVII acatando as Normas Reguladoras do Regime Disciplinar (NRRD) e assinando o termo de compromisso.  

Ainda que seja com um olhar subjetivo, penso que as escolhas feitas na vida também é uma forma de preservarmos nossa integridade física e emocional. Logo, àqueles que não estão satisfeitos com o regimento do colégio e com sua rotina, seja aluno, funcionário e/ou pais deveriam ir em busca de um outro caminho, lembrando que toda experiência é válida, só não é válido o direito de exigir que eu pense como você.

E trazendo um pouco de poesia para esta reflexão não podemos nos esquecer de que “nem todos os caminhos são para todos os caminhantes.”

Fé na missão!

Alessandra Aparecida Souza Lima Marques é mãe de dois alunos do CMBH. 
 

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