Entrai pela porta estreita
Você já sentiu, ao entrar em um ambiente, um mal-estar repentino, do tipo vertigem ou pressão na “boca” do estômago?
Esse tipo de acontecimento é comum em ambientes em que há grande tensão conflituosa nas relações entre grupos ou indivíduos.
Um bom médium que observasse um ambiente em tal condição, certamente veria “nuvens” escuras. Essas “nuvens” são as emissões mentais das pessoas que ali convivem.
O pensamento humano não é algo abstrato, ele é matéria viva a envolver a psicosfera dos locais em que circulamos.
Pensando continuamente, continuamente estamos a emitir força eletromagnética de teor específico. Quando pensamentos de raiva, inveja ou vingança são lançados seguidamente num ambiente, este se torna insalubre, do ponto de vista espiritual, provocando mal-estar naqueles que, vibrando em faixas mais saudáveis, neles penetrar.
Essa energia deletéria, quando muito concentrada, pode adoecer pessoas, animais e plantas. Pode até matar, quando a exposição a ela for prolongada.
Alguém já disse com propriedade: “Nós somos o que pensamos.”
Os nossos pensamentos são forjados a partir das emoções que caracterizam as nossas estruturas mentais, conforme demonstra Emmanuel, o sábio guia de Chico Xavier, nesta equação: “O reflexo esboça a emotividade. A emotividade plasma a ideia. A ideia determina a atitude e a palavra que comandam as ações.”
A nossa estrutura emocional foi forjada por experiencias diversas, ao longo de nossa trajetória evolutiva, muitas delas negativas.
Para mudar essa realidade íntima, precisamos educar as nossas emoções. Mas como elas formam na mente estruturas cristalizadas, dissolvê-las e forjar, ao mesmo tempo, outras de qualidade superior é trabalho de longo curso, requerendo esforço contínuo por muitas existências.
E para que não desanimemos diante do imenso trabalho que nos cumpre realizar, recordemos a palavra augusta de Jesus quando nos admoestou: “Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela.”
por Aloísio Vander
aloisiovander@yahoo.com.br