por Fátima Massula Dutra
Deus, como agricultor, deseja trabalhar na terra e semear a semente no solo: “Eis que o semeador saiu a semear. E, ao semear, uma parte caiu à beira do caminho, e, vindo as aves, a comeram. Outra parte caiu em solo rochoso, onde a terra era pouca, e logo nasceu, visto não ser profunda a terra. Saindo, porém, o sol, a queimou; e, porque não tinha raiz, secou-se. Outra caiu entre os espinhos, e os espinhos cresceram e a sufocaram. Outra, enfim, caiu em boa terra e deu fruto: a cem, a sessenta e a trinta por um. Quem tem ouvidos, ouça”. (Mateus13:3-9).
Nessa parábola Jesus menciona que há quatro tipos de solo, e cada um recebeu igualmente a mesma semente. Em três deles, entretanto, não havia condições propícias para a semente se desenvolver e frutificar. Somente no quarto tipo de solo, a boa terra, a semente foi capaz de crescer e dar frutos. A terra simboliza o coração do homem e Deus está interessado nele. Um coração endurecido está petrificado e não consegue absorver a semente.
“A todos os que ouvem a palavra do reino e não a compreendem, vem o maligno e arrebata o que lhes foi semeado no coração. Este é o que foi semeado à beira do caminho. O que foi semeado em solo rochoso, esse é o que ouve a palavra e a recebe logo, com alegria; mas não tem raiz em si mesmo, sendo, antes, de pouca duração; em lhe chegando a angústia ou a perseguição por causa da palavra, logo se escandaliza. O que foi semeado entre os espinhos é o que ouve a palavra, porém os cuidados do mundo e a fascinação das riquezas sufocam a palavra, e fica infrutífera. Mas o que foi semeado em boa terra é o que ouve a palavra e a compreende; este frutifica e produz a cem, a sessenta e a trinta por um”. (Mateus 13:19-23). Que o nosso coração possa ser uma terra boa, receber a palavra e produzir frutos para Deus.