AGOSTO, MÊS DAS VOCAÇÕES

por Evandro Bastos

A proposta do cristianismo abre um leque de possibilidades para o testemunho de compromisso e ação. Tais possibilidades são conhecidas, na Igreja, como VOCAÇÃO. O termo não é estranho. No ensino médio começamos os “testes vocacionais” para ajudar a juventude nas escolhas profissionais e construção dos projetos de vida. Entretanto, força maior tem O CHAMAMENTO! Trata-se de uma questão interna que impele a pessoa ao protagonismo de sua história, uma espécie de imperativo existencial, onde fazer algo diferente daquilo que sente ser seu maior potencial, seria seguir contra seu caminho de felicidade. É isso: Vocação é seguir a força do caminho para a felicidade!

Desta forma, o mês de agosto, conhecido entre os cristãos como mês das vocações, pretende dar atenção e destaque especial no incentivo das buscas mais profundas para a felicidade à qual, fomos chamados em nossa existência. Pensa num escritor que seja proibido de escrever. Seria tirar dele a maior alegria de sua vida. Logo, dê a ele as condições e teremos grandes escritos! O mesmo quanto ao professor, o pedreiro, a médica, a cozinheira, a psicóloga e o enfermeiro. Essa, e mais uma enorme lista de profissionais que são chamados ao compromisso profissional realizador: fazer aquilo que os torna felizes em todos os momentos.

Agora, para além dos profissionais competentes e dedicados que conhecemos, uma força incrível tem o chamado à entrega da vida por uma missão. Mulheres e homens que testemunham a doação de suas vidas pelo bem comum e abraçam missões inspiradoras e exemplares. Renunciam a tudo, e são muito felizes! Podemos citar a vocação para a maternidade, a paternidade, a catequese, a vida religiosa consagrada, o ministério sacerdotal. Trata-se de uma série de vocações específicas que desencadeiam um conjunto de ações muito particulares e que apontam para o contínuo processo de realização pessoal.

Essas vocações inspiradoras existem dentro do peito de todo ser profundamente humano. Todas e todos que conseguem extrair o melhor de suas limitadas vivências familiares, deixando irradiar o profundo do amor. Depois, amadurecem no convívio diversificado das relações de fé e esperança, tornando-se aberto à caminhos de amadurecimento e transformação pessoal. E por fim, levam alegria e propostas de vida por onde são enviados em missão. Celebremos agosto, o mês vocacional!