Jornalista, radialista e Produtora Cultural, ela já foi Secretária Municipal de Comunicação e Cultura, mas é conhecida mesmo pela consideração e solidariedade que tem com as pessoas, principalmente com os colegas de rádio, jornal, TV, enfim, da comunicação em geral.

Atualmente Linda Martins coordena o jornal Informativo Sicoob Credisete, comanda o programa de entrevistas Frente a Frente, na Rádio Cultura FM 106,9 de segunda a quinta de 12 às 13 horas e toda sexta, participa do Opinião em Foco, com Lucas Brito, de 11 às 12 horas, na Musirama FM 92,1.
Classificada em dois projetos culturais da Lei Paulo Gustavo: documentário APAE e Diversidade em Cena no Céu das Artes.
VIVER E SERVIR
Sempre tive esse instinto de ajudar, de buscar soluções e apoiar quem está ao meu redor. Desde pequena, essa vontade de contribuir esteve presente em mim. Meu mote: quem não vive para servir, não serve para viver.
INÍCIO NO RÁDIO
– Muito tranquilo. Comecei muito jovem na Rádio Eldorado e fui adquirindo experiência. Sempre gostei muito de atuar na comunicação, então via qualquer dificuldade como desafios a serem vencidos.
A MULHER NA COMUINICAÇÃO
– Assim como em muitos outros setores, a comunicação ainda é majoritariamente masculina. No entanto, nos últimos anos, temos visto uma mudança positiva. Quando comecei, era raro ver mulheres como cinegrafistas ou em cargos de liderança. Hoje, isso se tornou mais comum, o que é uma conquista tanto para nós, mulheres, quanto para o setor como um todo.
AS MULHERES NA REGIÃO
– Ainda é um avanço tímido, mas contínuo. O preconceito persiste e, desde a infância, muitas meninas são direcionadas para funções consideradas mais “femininas”. Para mudar esse cenário, é preciso desconstruir esses padrões dentro das próprias famílias e na sociedade como um todo.
POLÍTICA PARTIDÁRIA
– Nunca me vi participando de um processo eleitoral. Meu foco sempre foi a comunicação e os projetos sociais, que podem estar próximos da política, mas não necessariamente da política partidária. Prefiro atuar dessa forma, contribuindo sem estar diretamente inserida no jogo eleitoral.
A MULHER NA POLÍTICA
– Ainda é tímida, como ocorre na maioria dos setores produtivos. A participação feminina cresceu nos últimos anos, mas não na proporção que deveria. Em Sete Lagoas, por exemplo, ainda há partidos que buscam mulheres apenas para cumprir cotas exigidas pela Justiça Eleitoral, sem dar a elas real poder de decisão. Embora existam mulheres competentes na política, sua presença ainda é menor do que poderia – e deveria ser.
MULHER PREFEITA
Sem dúvida, já passou da hora de Sete Lagoas ter uma prefeita! Mas a questão é: quando as mulheres terão essa oportunidade real? O apoio dos grupos políticos locais ainda é um grande desafio.
DIAS SIMBÓLICOS
– Acho fundamental para reforçar a luta por direitos. Mas, além de flores e bombons (que são sempre bem-vindos), é essencial que essas homenagens venham acompanhadas de respeito, segurança, igualdade de oportunidades e espaço para as mulheres. Há um longo caminho a percorrer. Essa luta precisa ser contínua.
ESCOLA E TRABALHO
Nascida em Sete Lagoas, em nove de novembro de 1970, estudei nas Escolas: Municipal Dr. Márcio Paulino, Estadual Prof. Rousseff, Colégio Dom Silvério e Centro Universitário UniSant’Anna.
Trabalhei na Rádio Eldorado AM, Hoje Jornal da Cidade, ETV, Especial 7 Dias, Prefeitura de Sete Lagoas, Câmara dos Deputados (assessora parlamentar).
FAMILIA
Filha de Idhayr Cândido Luiz e Maria Isabel Martins Cândido (falecidos), irmã de Maria Eugênia, Luiz Cláudio e José Augusto. Mãe de Isabella Martins Santos Freitas e sogra de Diego Freitas da Silva.
Família do coração, do saudoso Arnaldo Nogueira, Maria José, Adriano, Juliano, Manuela e Roberta.