As polícias e a Justiça têm dois mecanismos especiais que são “tiro e queda” para apurar e punir marginais de todos os calibres e categorias: escuta telefônica e câmeras de vídeo. A escuta precisa ter autorização judicial, mas a câmera não.
Antes da evolução tecnológica, famílias e empresas se valiam apenas dos cães para ajudar a proteger suas vidas e patrimônio, além de servir como alerta. Hoje, as câmeras são o maior anjo da guarda da segurança de todos nós. Felizmente, cada vez mais eficientes e a custos para todos os bolsos. Sete Lagoas faz muito pouco uso delas, o que permite que motoristas e motociclistas avancem sinais, trafeguem na contramão, ciclistas andem sobre calçadas, pichadores sujam prédios públicos, privados e monumentos, impunemente.
E não só no centro da cidade e bairros urbanos. Os bairros na zona rural e distritos, como Fazenda Velha, Barreiro, Silva Xavier, Estiva, Lontrinha e outros, precisam demais deste tipo de equipamento. As câmeras ajudariam identificar os marginais que ateiam fogo nas matas no período da seca e também motoristas, pilotos de motos e veículos fora de estrada, irresponsáveis, que cometem loucuras, levando risco à vida das pessoas.
Com a nova administração da cidade há uma expectativa positiva também nessa área em Sete Lagoas, já que Douglas Melo foi a última autoridade pública a trazer realmente uma conquista concreta para a segurança pública local e regional, em 2017, quando era deputado estadual, com a instalação da Região Integrada das polícias, conforme mostra o www.setedias.com.br do dia 10 de fevereiro daquele ano: “O dia 06 de fevereiro de 2017, é um dia histórico para a segurança pública de Sete Lagoas e região. Foi o dia oficial de instalação da Décima Nona Região Integrada de Segurança Pública. Sete Lagoas passou a ter efetivamente o comando das ações da Polícia Militar e Civil para o combate ao crime, além de não ser mais subordinada à cidade de Curvelo. Com isso, o município passou a ser a cidade polo de planejamento estratégico, permitindo mais operacionalidade, mais eficiência, mais resultados positivos no combate à criminalidade, além da padronização de atendimento entre os sistemas socioeducativo e prisional, objetivando assim trazer de volta a sensação de segurança tão almejada pela população.”