Em janeiro de 2022, recebi o convite de Chico Maia e passei a contribuir com o Jornal Sete Dias, escrevendo sobre os fatos e personagens que marcaram a história de nossa cidade. Nesses três anos, a arte e a cultura foram lembradas no palco deste conceituado veículo de comunicação. Homenageando aqueles que levam ao público a emoção do seu trabalho artístico e cultural, apresentamos, em retrospectiva, o que foi matéria neste jornal. Importante mencionar, antes, as 11 artes que se sucederam na linha do tempo: música, dança, pintura, escultura, teatro, literatura, cinema, fotografia, história em quadrinhos, jogos eletrônicos (games) e arte digital. Destaco, ainda, que diversos eventos voltaram a ocorrer após a pandemia do coronavírus dar uma trégua. 2022. Os artistas ganharam uma lei municipal de incentivo à cultura. A cidade foi palco de mais um Festival de Capoeira, promovido por Bruno Melo, o Mestre Esquilo. Rodrigo Dias mostrou a sua canção, com mensagens de superação e de resiliência. Valcir Farias escreveu o seu romance filosófico: “O Alvorecer de uma Lágrima Suja”. Os eventos de Carnaval foram suspensos, em função da pandemia do coronavírus. Bárbara Rocha falou sobre assédio e sobre empoderamento da mulher no seu primeiro clipe musical. As sete-lagoanas Fabiana Frederigh Fonseca e Mariza da Conceição Pereira passaram a integrar a Academia Cordisburguense de Letras Guimarães Rosa. O Projeto Cine Rivello começou a sair do papel. O jornalista Renato Alves produziu, em coautoria, o filme “Eduardo e Mônica”. Paraopeba assumiu a liderança cultural de sua macrorregião, composta de 67 cidades. O Sarau “Daqui Di Casa” teve mais uma edição. A Banda Whitesnake Tribute estreou no Ferro Velho. A Rádio Câmara 103,5 FM iniciou as suas atividades. A banda Congadar, celebrando os mestres da cultura popular, lançou o seu segundo disco. A Patrulha da Alegria conquistou o seu espaço no hospital. A Escola Livre de Artes, Preqaria Cia. de Teatro, abriu mais uma etapa de inscrições, para formação de atores. A mesma Cia. de Teatro apresentou o espetáculo “Num Raio de Lua”. A Banda Íris de Seda voltou aos palcos, em apresentação única. A cultura ficou mais forte com a revitalização do Teatro Redenção. O duo “Buenas Noches Compañero”, de Mateus Cotosk e Renato da Glória, fez a sua turnê pela cidade. A violinista, cantora e compositora Thaianne Guimarães lançou o seu primeiro trabalho autoral: o single “Quero Te Namorar”. A Cia. de Teatro Preqaria recebeu o 1º Festival de Mágicas de Sete Lagoas. O “Coletivo Interiorizar” festejou três anos com fotografias das mostras “Congados” e “Por Entre Ruas”.
A Festa da Serra, em homenagem a Santa Cruz e a Santa Helena, voltou a ser celebrada. O Quintal do Boi da Manta retomou as suas atividades, apresentando o espetáculo “Um Minuto para Dizer que Te Amo”, do Grupo Artpalco (TO). O Coral Dom Silvério voltou a funcionar, revivendo o canto coral e abrindo as suas portas para os artistas. A Festa de Santa Helena e a Missa do Trabalhador, dentre outros eventos, foram divulgados pela Prefeitura de Sete Lagoas. A Câmara Municipal, com a aprovação de projetos de leis, deu início ao tombamento do Mercado Municipal. A escritora Glau Santana e a sua mãe, Fya Show, artista, musicista e sanfoneira da Banda Cipó Cravo, foram homenageadas na peça “Raízes”, do produtor teatral Wellberty Hollyvier. O músico e pesquisador Silas Prado foi um dos finalistas do Prêmio BDMG Instrumental, o maior prêmio da Música Instrumental do país. A “Feirinha Acústica” voltou à Praça Tiradentes, sob a direção do músico e produtor cultural George Machado. O cantor Lucas Marotta lançou o seu primeiro single: “É Só Você Chegar.” O Sete Lagoas “Park Day 6” retornou à Praça da Feirinha. O “Datum Drom”, workshop de percussão ministrado por Leleo Lima, foi realizado no Teatro Preqaria. Cordisburgo recebeu a oficina de Ballet e Jazz no Ponto de Cultura Iporanga, ministrada pela professora Gabriela Fernandes, através do SERPAF. Foto: A estreia da Peça “Num Raio de Lua” (19-03-2022). Palco da Cia. de Teatro Preqaria.
