“A oração do pobre eleva-se até Deus” (Sir 21,5).
No 33º Domingo do Tempo, a Igreja católica é convidada a celebrar o “Dia Mundial dos Pobres”, que acontecerá em 17 de novembro. Antes da festa de Cristo Rei, celebrado com ufanismo. O Dia Mundial dos Pobres é uma inspiração feliz do papa Francisco, na conclusão do ano da misericórdia (2016). Nesta inspiração faz valer: a Igreja em Saída; hospital de campanha; no exercício de sua maternidade pastoral, que acolhe e cuida; portas abertas; anunciando o Evangelho da Alegria; sendo uma Igreja sinodal e da sinodalidade, onde os pobres nos evangelizam. No primeiro Dia Mundial dos Pobres, em 2017, fomos desafiados a “não amar com palavras, mas com obras” (1Jo 3,18); em 2018, “Este Pobre clama e o Senhor o Escuta” (Sl34,7); em 2019, “A esperança dos pobres jamais se frustrará” (Sl 9,19); em 2020, “Estende a tua mão ao pobre” (Sir 7,32); em 2021, “Sempre tereis pobres entre vós” (Mc 14,7); em 2022, “Jesus Cristo fez-se pobre por vós” (2Cor 8,9); em 2023, “Nunca afastes de algum pobre o teu olhar” (Tb 4,7). Todos esses toques bíblicos nos lembram: a Igreja é pobre e dos pobres. Portanto, perseguida nas origens e em muitos caminho da história. Francisco deve lembrar: o Cardeal Humes, sussurrando em seus ouvidos: “Não esqueça os pobres!” Francisco é mais do que um nome, é um programa de vida. Por isso esforça-se para manter fiel ao nome Francisco na acolhida e cuidado com os pobres e na ecologia integral. A Igreja, a cada 13 de junho, na dedicação a Santo Antônio dos pobres, traz uma mensagem para o Dia Mundial dos Pobres. As Igrejas são chamadas a abrir os templos, salões, casa paroquiais e colégios para acolher os pobres, se possível com um abraço seguido de almoço. Nada de olhar por cima dos ombros. Nada de desviar o olhar virando o pescoço. Todos vós sois irmãos e irmãs. “A oração do humilde penetra as nuvens e não se consolará, enquanto não chegar até Deus” (Sir, 35,17). Com o Pai, preocupa-se com os pobres, os marginalizados, os esquecidos e os que sofrem.