Democracia é bom, mas custa caro!

Com todas as imperfeições, não há regime político melhor que a democracia. Os venezuelanos que o digam! Desde que o Coronel Hugo Chavez assumiu lá, em fevereiro de 1999, só saiu do poder morto, em abril de 2013, vítima de um câncer, mas deixou outro ditador como herdeiro, seu ex-motorista, Nicolas Maduro, que não entrega o poder de jeito nenhum.      

Foi dada a largada para as eleições municipais em todo o país. No dia seis de outubro vamos às urnas para manter ou trocar vereadores e prefeitos, que cuidam do dia a dia das nossas vidas e traçam os rumos do futuro das cidades em que vivemos.

Em Sete Lagoas, reviravolta e muitas surpresas nas pré-candidaturas, com a saída do páreo do prefeito Duílio de Castro e a nova composição de forças. Fez bem prefeito, em anunciar logo que será candidato a deputado federal, daqui a dois anos, evitando questionamentos judiciais numa eventual reeleição sua.

Também abre espaço para um novo ordenamento político, já que a disputa muda de contornos completamente. No dia primeiro de janeiro de 2025 teremos novas cabeças pensantes ocupando as principais cadeiras do prédio da prefeitura, na Praça Barão do Rio Branco.

Pelo que está posto, o comando da cidade ficará entre um dos nomes pré-colocados à disposição do eleitorado: deputado Douglas Melo, vereadora Carol Canabrava, vereador Junior Souza, empresários Juninho Sinonô, Newton Miranda, José Roberto Silva, Saulo Calazans ou Jamilton da Embrapa.

Que a maioria do eleitorado acerte na escolha do prefeito, vice e dos 19 vereadores. E que eles tenham boas ideias, vocação para o diálogo e acima de tudo sejam honestos e transparentes em seus atos e palavras.

Importante alertar mais uma vez é que os escolhidos por nós em seis de outubro exercerão papel fundamental em nossa qualidade de vida a partir de janeiro.

Além do mais, os eleitos em outubro de 2024 serão os principais cabos eleitorais dos que se candidatarão a governador, presidente da república, deputado estadual, deputado federal e senador em 2026.

O voto bem ou mal dado agora, poderá ser para quatro anos de satisfação ou de lamentações. O negócio é se informar e pensar bem durante a campanha eleitoral, para não esbravejar e se lamentar depois.