Sabemos que é chover no molhado, mas vamos lá: ano eleitoral é oportunidade de ouro para o cidadão ficar atento aos movimentos dos políticos, novos e velhos, que só pensam em votos e em se dar bem.
Não importa se farão falsas promessas, aquelas que não poderão cumprir, se vão comprar votos, direta e ou indiretamente.
Depois de muito tempo distantes, vão aparecer nas cidades fazendo mais promessas, anunciando a assinatura da ordem de serviço de obras reivindicadas há décadas, e o reinício de outras que estão paradas por absoluta falta de vontade política.
É um hospital regional aqui, um asfaltamento de rodovia ali, a licitação de uma duplicação acolá, e dá-lhe falação e discursos, raramente verdadeiros ou pelo menos plausíveis.
Passadas as eleições, tudo volta às embromações de sempre e nada sai do papel. O que foi iniciado, para.
Essa história se repete há décadas, aqui e nas mais distantes cidades de Minas e do Brasil.
É o caráter verde e amarelo, em que as pessoas gostam de ser enganadas e os políticos fazem este jogo com perfeição.
Um jogo do faz de conta, que nos mantém no atraso moral e financeiro.
Dentro de mais alguns dias começará a campanha eleitoral e só faltando poucas semanas para o voto, no dia 6 de outubro é que a maioria absoluta das pessoas vai se tocar. Aí, vão na onda; votar no que “vai ganhar”, no que prometeu mais, no que mentiu descaradamente; como bois a caminho do matadouro.
Passado o pleito, começa novamente a ladainha contra os políticos, os bons e os ruins.
Quem teve a chance de eleger pessoas do bem, e mudar para melhor a cidade, o estado e o país, nem vai se lembrar em quem votou.
E assim caminha o Brasil!