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Juninho Sininô: Parabéns, Sete Dias

13/12/19 - 08:48

Juninho Sinonô entrevista Leo Campolina
Juninho Sinonô entrevista Leo Campolina

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Em comemoração aos 28 anos do jornal, a conversa é com Leonardo Campolina, Sócio Diretor do Sete Dias. Ele nos conta o significado desse marco, as principais transformações ocorridas, sobre a adaptação aos novos formatos e tecnologias, como manter a credibilidade e imparcialidade por tanto tempo e o que esperar daqui para frente.

 

Vinte e oito anos do Jornal Sete Dias. Qual é o significado? Juninho, de muita realização, para a gente que trabalha lá no jornal e acho que para a cidade também. A gente já conversou várias vezes, você conta casos da sua vida ligada ao jornal. Eu acho que quase todo mundo. O jornal vai fazer 28 anos e nesse período quase todo mundo tem alguma história ligada ao Sete Dias. Uma notícia que viu, publicações que nasceram ali, repercussões...o jornal é muito ligado à história da cidade. 

 

Assim como o Sete Dias, você trilhou junto a sua história profissional. Começou no segundo ano do jornal, foi digitador, diagramador, repórter, gerente comercial, editor e hoje sócio diretor. O que mudou de lá para cá? Mudou muito. O que a gente acha mais significante é o comportamento das pessoas. Eu brinco que quando eu entrei para a faculdade de jornalismo eu era doido para chegar no quinto período para mexer com rádio e tv, ter acesso a um estúdio de rádio e tv. O Pedro, meu filho, com três anos de idade, já gravava vídeo sozinho e editava. Banguelo ainda ele gravava vídeo. Então, essa realidade das pessoas mudou. Antigamente, a gente era profissional da comunicação e só a gente comunicava. Hoje, todo mundo comunica, todo mundo é fotógrafo, todo mundo é jornalista. Você vê áudio de todo mundo, você vê vídeo de todo mundo, e as crianças então...o Renato, meu filho de um ano e meio, já pega o telefone e quando você fala que vai tirar uma foto, ele já faz até pose. Ou seja, aquilo para ele já é rotineiro. Isso mudou muito na vida das pessoas, e é importante para o profissional de comunicação reconhecer isso, porque os papeis mudaram. 

 

Você também é formado como Gestor Empresarial. Por que? Acabou o jornalista raiz? Teve que se adaptar aos novos tempos? Não, acho que não acabou o jornalista. Ainda tem aquelas pessoas. Nós temos aqui grandes exemplos em Sete Lagoas. Renato Alves Costa por exemplo, que é um jornalista aqui de Sete Lagoas, que é jornalista, jornalista mesmo. A minha realidade é diferente. Eu trabalhei no Sete Dias até 1999, saí de Sete Lagoas, voltei em 2013, por uma questão pessoal e em 2014 me tornei sócio do Chico (Chico Maia) no Sete Dias. Naquele momento, e eu também já via isso, era necessário cuidar da empresa jornal, não só do produto jornal. Como a minha parte era essa, eu achei que era importante fazer uma especialização nessa área, né?!Sempre gostei muito disso também, aí fiz o MBA em Gestão Empresarial. 

 

Você me disse que o Sete Dias nasceu tabloide, virou standard e agora voltou a ser tabloide. Qual a diferença de um para o outro? Basicamente o tamanho. O standard é aquele jornalzão e o tabloide é um jornal menor. Antigamente, o standard era o padrão, hoje o tabloide é padrão. E aí, pensando em negócios, já misturando aqui as duas conversas, as gráficas mais eficientes hoje, são as gráficas que imprimem no formato tabloide, porque é um padrão mais comum dos jornais. Então, economicamente para a gente, é melhor ser tabloide e a gente acredita que é mais fácil de manuseio.  Essa mudança era uma tendência. Na época, só os jornais que possuíam gráficas próprias, e que seria muito caro para eles desfazer daquele equipamento, permaneceram como standard. 

 

Já se passaram 28 anos. O que esperar dos próximos 28? Uma coisa é certa, Juninho: muitos desafios. A coisa não está fácil e o mundo muda todo dia. “Não está fácil” talvez não seja a expressão ideal. Talvez esteja cada dia mais fácil para todo mundo. Então todo mundo tem que se reinventar mesmo, tem que buscar uma maneira diferente de trabalhar. A gente tem evoluído. A sua chegada no Sete Dias, por exemplo, já foi uma revitalizada importante.

 

Pelo menos eu trouxe mais beleza (risos). O que a gente espera realmente são essas mudanças digitais, digitalizar mais o jornal, permanecer valorizando a cultura local e nos envolver mais com os eventos.

 

TUDO ISSO, EM DEZ MINUTOS E NEM UM SEGUNDO A MAIS.

 

Juninho Sinonô entrevista Leo Campolina

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