Em 1991 o prefeito de Sete Lagoas era Sérgio Emílio de Vasconcelos, o governador de Minas, Hélio Garcia, e o Presidente da República era Fernando Collor de Melo. No dia 29 de novembro, circulava pela primeira vez o jornal SETE DIAS, que completa 29 anos de existência neste domingo. Houve quem apostasse que não chegaríamos a três meses. Pois é! Continuamos, toda sexta-feira bem cedo nas bancas e residências dos assinantes, da cidade e região.
Do primeiro ano para cá, comandaram a prefeitura: Múcio Reis, Marcelo Cecé, Ronaldo Canabrava, Leone Maciel, Maroca, Marcio Reinaldo, novamente Leone, o interino Caramelo e Duílio de Castro. Pela cadeira de governador de Minas, passaram Eduardo Azeredo, Itamar Franco, Aécio Neves, Antônio Anastasia, Alberto Pinto Coelho, Fernando Pimentel e Romeu Zema. Depois de Collor na presidência, vieram Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso, Lula, Dilma e Jair Bolsonaro.
Com esta edição, que você está lendo, foram 1.501 semanas, ininterruptas, com uma qualidade de conteúdo que garante a nossa existência comercial e principalmente editorial. Da primeira edição até hoje, a cidade, o estado e o país mudaram muito, alternando bons e maus momentos políticos e econômicos, na tradicional gangorra vivida por todo brasileiro, entre crises e momentos de euforia. O SETE DIAS permanece fiel aos seus princípios de independência em relação aos diversos grupos políticos e empresariais, de interesses localizados. O compromisso é com os interesses do leitor e da comunidade.
O SETE DIAS em dois momentos de sua história: em 1995, capa comemorativa dos quatro anos de circulação e sendo lido pelo jornalista belorizontino Afonso Melo, em frente ao Madison Square Garden, em Nova York. Ele era correspondente internacional de vários veículos brasileiros nos EUA e recebia o jornal lá, semanalmente, nos anos 1990.
Nas comunicações a mudança nestes 29 anos foi completa, especialmente com a chegada da telefonia celular e internet que provocaram um tsunami no mundo inteiro, começando pelos grandes conglomerados de mídia das maiores cidades, chegando às médias e pequenas. Hoje, por mais minúsculo que seja o lugarejo, ele está conectado de alguma forma ao mundo inteiro, a todo tipo de informação.
O SETE DIAS foi o pioneiro da cidade ao criar a sua “página” na rede mundial dos computadores, em 1994, que foi evoluindo à medida que foram chegando as novidades, que aliás, não param de chegar, em qualidade, quantidade, velocidade, visual e novos canais.
Se por um lado as novas tecnologias facilitaram a produção de conteúdo e o acesso à informação, por outro, os veículos impressos tiveram que se reinventar. Aliás, continuam buscando seus novos rumos e viabilidade comercial. Quem não acreditou no mundo digital, perdeu o trem da história, e o maior exemplo disso, no Brasil, é a editora Abril, cujo principal executivo,
Roberto Civita, apostou contra e se deu mal. O grupo, que era um dos maiores do mundo no setor, se esfacelou, mudou de mãos e hoje é uma pálida caricatura do que já foi.
Nesta edição, em que entramos em nosso 30º ano de existência, reiteramos a nossa gratidão a todos os amigos, colaboradores e funcionários, passados e presentes, que nos ajudaram a chegar até aqui, desde a primeira edição. Aos leitores de banca, assinantes e parceiros comerciais, o nosso muitíssimo obrigado, renovando o compromisso de continuar oferecendo qualidade, facilidades de acesso e a prática do jornalismo sério.
