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Dez minutos com o vereador Caio Valace

19/02/21 - 08:30

Vereador Caio Valace foi entrevistado por Juninho Sinonô
Vereador Caio Valace foi entrevistado por Juninho Sinonô

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JUNINHO SINONÔ

Como é voltar a câmara legislativa depois de tanto tempo? É muito bacana, porque foram 16 anos longe das trincheiras e da tribuna da câmara. E agora a gente volta mais maduro, porque durante esse período todo que estive fora, eu não estava ausente da política. Eu estava prestando consultoria a câmaras e prefeituras. Isso ampliou muito a nossa possibilidade de contribuir mais com Sete Lagoas. Fiquei muito feliz por retornar e estou muito animado para pode trabalhar e devolver essa confiança que as pessoas me tiveram.

Esse é o seu quarto mandato de vereador. Essa câmara é a mais heterogênea que você participou ou teve outras o tanto quanto? Sim, este é o quarto mandato. Eu estive em câmaras com o nível intelectual muito bom. Eu estive em uma câmara onde eu tive a honra de ser colega de Mario Lúcio Balu, uma figura fantástica. André Rogério Lupiano de Abreu, Ovídeo Teófilo de Amorim e tanta gente assim de alta capacidade, tanto intelectiva quanto de conhecimento da política e da gestão pública. Então eu não posso abalizar, muito mesmo porque essa câmara ainda está muito recente e a gente ainda vai fazer juízo de valor mais para frente.


Nós tivemos uma grande renovação da câmara. Você também não estava na turma anterior e voltou com pessoas novas na política e outros antigos. Como está o ambiente de trabalho nessa gestão atual? Eu tenho me esforçado muito para promover a distensão política e ampliar bem o diálogo com todos os componentes da câmara. Toda vez que termina a política, as pessoas levam aquelas questões da eleição para dentro da câmara. A gente tem que evitar isso, porque não contribui para que possamos ter uma produção legislativa no mínimo razoável para a sociedade, que tanto espera da gente.

Você despertou a questão da atualização do nosso Código Tributário. Qual foi a reivindicação a respeito? Nós precisamos modernizar a nossa legislação. Hoje nós temos o Estatuto da Cidade, que é a Lei 10.257, uma lei de 2.000. Já se passaram quase 21 anos e até hoje nós não incorporamos ainda na nossa legislação a questão urbanística que a lei propõe. Ao mesmo tempo, nós podemos transformar o código também numa ferramenta de promoção da questão ambiental, fazer justiça social, combater a questão da evasão das receitas do município... enfim, o Código Tributário é uma ferramenta muito importante. Ela está estanque. O olhar por conta de que a forma que nós temos, o olhar sobre a questão tributária é só de arrecadar e não de promover o desenvolvimento. E o desenvolvimento sustentável passa pelo Código Tributário e por uma legislação mais moderna, que permita a sociedade usufruir daquilo que ela paga, que são os seus impostos.

Qual foi a sua proposta e em que pé está? A comissão está formada e eu sou membro dessa comissão. Vamos agora pedir a presidência da câmara que nos possibilite ter as melhores acessorias e todo o aparato para que a gente possa concluir isso em um debate muito profundo com todos os seguimentos da sociedade.
Você também questiona sobre o assunto dos resíduos sólidos. Sim. E aí o prefeito Duílio chegou agora, tem um ano e pouco né, se a gente juntar todo o tempo de mandato dele. No aterro sanitário já tinha um passivo ambiental muito grande. Por exemplo, hoje não estamos recebendo o ICMS ecológico da coleta seletiva, o aterro está sem licenciamento, nós temos inclusive de tratar do nosso chorume. Tem empresários jogando lá produtos que não são resíduos próprios do aterro e também não pagam por isso. É uma forma de evasão. Nós temos a suspeita de trabalho escravo, com valores muito abaixo dos pagos na coleta seletiva. Enfim, em um lugar só, nós temos toda a sorte de problemas. Precisamos ter uma política ambiental e voltar denovo a inserir as associações de catadores dentro da sociedade. Eu falo muito que quem precisa dos catadores é a sociedade. Nós é que precisamos deles. (...)


TUDO EM DEZ MINUTOS E NEM UM SEGUNDO A MAIS!

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