O dinheiro da Vale, droga apreendida e o Carnaval

05/02/21 - 15:31

Foto: seguindoviagem.com
Foto: seguindoviagem.com

Finalmente saiu o acordo entre a Vale e o governo de Minas para compensar o crime incomensurável cometido pela poderosa multinacional da mineração e reparar danos causados pelo rompimento da barragem da mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho, dois anos atrás, em que morreram 270 pessoas. São R$ 37,68 bilhões que entrarão nos cofres do Estado, sendo 30% destinados à região de Brumadinho e o restante em obras de infraestrutura e saúde. Dentre essas, a conclusão de cinco hospitais regionais, o de Sete Lagoas inclusive. Vamos ver a agilidade e proatividade das autoridades locais, públicas e privadas, para que essas obras sejam retomadas urgentemente.  

Terça-feira a Polícia Rodoviária Federal (PRF) prendeu um cidadão de 63 anos com mais de 40 barras de crack, pesando cerca de 30 kg, na BR-040, em trecho de Sete Lagoas. A droga estava escondida no assoalho de um veículo Prisma. A polícia abordou o carro e desconfiou do nervosismo do motorista. Cães farejadores foram acionados e encontraram a droga na chamada caixa de ar do veículo. O marginal já tem passagem por tráfico e disse que a droga vinha de Goiás. Fica a pergunta de sempre: por que as polícias não realizam mais blitz e barreiras para detectar drogas e armas nas cidades e nas estradas? Basta fazer e pegar toneladas país afora. Se quisessem jogar lá embaixo os índices da criminalidade em Minas e no Brasil, o fariam, começando por ações como essa. Mas, simplesmente não há vontade política para isso. Certamente não é de interesse dos verdadeiros chefões do tráfico, encastelados em seus palácios executivos, legislativos e judiciários.  
A Covid-19 continua atrapalhando a vida de todos nós e várias cidades mineiras, com tradição de Carnaval, já emitiram comunicados oficiais pedindo que visitantes que sempre as procuram neste período, não façam isso este ano. Medida correta e responsável.

Em nossa região, a prefeitura de Santana do Riacho informou que todos os seus atrativos estarão fechados. Sendo assim as belas cachoeiras e trilhas da Serra do Cipó, tão procuradas pelos sete-lagoanos não estarão disponíveis dessa vez.

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