Enquanto a Covid-19 não se vai

13/02/21 - 08:52

Vista parcial da rotatória ao fim da rua Santa Juliana, mais conhecida como Barbosa Melo.Arquivo: Lauro Fernando (Youtube)
Vista parcial da rotatória ao fim da rua Santa Juliana, mais conhecida como Barbosa Melo.Arquivo: Lauro Fernando (Youtube)

A pandemia mexe tanto com a vida de todos nós que às vezes até parece que outros tantos graves problemas do nosso dia a dia nem existem ou até foram solucionados. Na coluna Sem Reserva, desta edição do SETE DIAS, a nota intitulada “ROTATÓRIA DA POLÊMICA”, nos falar lembrar de um deles: “A rotatória da Barbosa Melo - que fica na interseção das ruas Santa Juliana e Av. Pref. Alberto Moura, sentido Iveco/MG-238 - voltou a ser tema de polêmica. Palco de briga política antes da eleição, agora a revolta é com os semáforos.  Para o vereador Ivson (Cidadania), mudou a infraestrutura, mas a bagunça continua. “O trânsito é um bem social. Está tendo mais conflitos e acidentes de quando não tinha semáforo. Está parecendo trânsito na Índia, como vemos nos filmes”, criticou na última reunião da Câmara.”

Realmente, e não só a rotatória naquela região, mostra um dos problemas crônicos do sistema viário da cidade. A própria Rua Santa Juliana, porta de entrada e saída de Sete Lagoas, é uma questão de difícil resolução, já que foi construída há quase 50 anos, sem um mínimo de planejamento, que deveria ter previsto que a população cresceria, assim como a quantidade de moradores, comerciantes e veículos. Também naquela região, a MG-238 precisa ter uma solução, já que concentra o tráfego rumo a várias grandes indústrias além de nos ligar à importantes regiões do estado, como a Serra do Cipó e Belo Horizonte, cortando várias cidades.

No dia sete de dezembro de 2020 o governador Romeu Zema passou por lá e visitou as obras paralisadas do viaduto do anel viário, que há décadas aguarda conclusão. Prometeu que o Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem (DEER-MG) iniciará, em breve, as obras de conclusão de 3,3 km da via, que complementará a alça rodoviária da cidade, que ligará a MG-238 à MG-424.

Na entrada principal de Sete Lagoas vivemos problemas de acesso semelhantes, desde a inauguração da duplicação da BR-040 até Belo Horizonte, em 1998. A rodovia ficou pronta mas o trevo não, permanecendo na base do improviso até hoje, com os perigos e transtornos que isso causa. São obras municipais, estaduais e federais, cuja viabilidade técnica e financeira exige negociações entre os executivos das três instâncias. Para juntar essas partes, o normal seria que os vereadores e deputados estadual e federal locais entrassem em cena. Não temos atualmente um federal, mas continuamos tendo Douglas Melo na Assembleia Legislativa, que tem toda a autoridade e legitimidade para intermediar essas tratativas.

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