2021, o ano da vacina

08/01/21 - 15:13

O ano novo começou do jeito que terminou o velho, tendo como principal assunto a Covid-19 e o número crescente de infectados e óbitos em função da doença. Em Sete Lagoas ficamos particularmente apreensivos, com as notícias de mortes de tantas pessoas muito conhecidas e queridas da cidade, nas mais variadas faixas etárias, de renda e bairros.

A foto que ilustra este editorial é a capa do jornal Hoje em Dia, do dia 23 dezembro, véspera do Natal de 2020, com a preocupante manchete dando conta de que “Sete a cada 10 casos de Covid em Minas estão no interior”. Ou seja, já estávamos no olho do furacão, enquanto as autoridades sanitárias do Estado e da União batiam e batem cabeça no tratamento do problema.

As autoridades municipais em geral, Sete Lagoas inclusive, fizeram e continuam fazendo um bom trabalho na prevenção e tratamento da pandemia, mas dentro de suas limitações práticas e econômicas. O que tinha que ser feito, foi feito, e só resta aguardar a tão sonhada vacina, para diminuir e acabar com essa tragédia, que assombra a humanidade há quase um ano. A indústria e o comércio dos diferentes segmentos não suportam mais ficar sem poder tocar os seus negócios e mover a economia, local, estadual e nacional.

Lamentavelmente o governo federal, por questões políticas, tirou do cargo o Ministro da Saúde, médico, que tratava o problema com a devida atenção e seriedade, no início, e perdeu o trem da história. Enquanto assistimos vizinhos da América Latina, como Argentina, Chile, México e outros, vacinando suas populações, o nosso dia a dia continua incerto e a nossa economia mais ainda, com a necessidade de novas medidas restritivas sendo tomadas, visando a contenção do vírus.

Mas, sejamos otimistas e continuemos nos cuidando, já que há esperança de que a vacina, seja qual for, de qualquer país, chegue nas próximas semanas e o Brasil possa iniciar, finalmente, a campanha nacional de imunização dos mais de 200 milhões de brasileiros.

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