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Juninho Sinonô - Não pare!

19/03/21 - 14:33

Por

Juninho Sinonô

No início da pandemia, em meados do ano passado, nesta mesma coluna escrevia um artigo apontado quais eram de fato as causas da crise social e econômica que se instalava naquela época.

Afirmava que a doença maior eram as mazelas que ficaram escancaradas, a começar pelo isolamento social, que nada mais é do que a solução encontrada para a falta do suporte médico-hospitalar e carência de amparo na hipótese do excesso de doentes. A causa não era o vírus em si, mas o sucateamento da saúde pública e da precariedade da sua infraestrutura.

Também questionava a urgência da Reforma Administrativa, já que na esfera política, o assunto era o déficit do orçamento, o desequilíbrio dos gastos agravados pelos benefícios extraordinários e a queda da arrecadação. 

Passados doze meses, quando projetávamos a superação dos tempos que ficariam apenas nos anais da história, novamente somos “ordenados” a parar nossas vidas. E junto, a trancafiarmos nossas atividades, projetos e sonhos, na espera de que o vilão desapareça, da forma que surgiu, pelo mero distanciamento das pessoas.

O que pergunto agora é: O que foi feito pelos gestores durante esse ano? Onde estão os hospitais de campanha? Não deveríamos estar com locais estruturados, que nem de campanha mais deveriam ser? O mundo se adaptou as condições medicinais, sociais e econômicas geradas pela pandemia? Seria o vírus realmente o vilão do caos?

Devemos lembrar que quando ocorreu o primeiro lockdown, o objetivo dos gestores eram poderem preparar as estruturas clinicas, a sociedade para crise e achatarem a curva de contaminados. 

Contudo, continuamos a mercê de medidas desorganizadas e dessincronizadas entre os próprios governantes, sem qualquer ordem coordenada interestadual ou mesmo entre os municípios do mesmo estado.

Cada ente toma uma decisão diferente da outra, adotando posições distintas e desencontradas para o mesmo problema. Não existe comando. Não há regras gerais e uniformes para estados e municípios.

Novamente o desespero de não saber o que fazer é explicitado por outro lockdown. 
Não funciona!

O distanciamento social rígido sim, desde que com a manutenção das atividades comerciais abertas e com a prática inversa. Ao invés de fechar, deve-se ampliar o horário de funcionamento do comercio e do transporte público, como já realizado em países europeus.

Não adianta o toque de recolher que tira as pessoas da rua pela noite e as fazem aglomerar nas filas de bancos e dos ônibus pela manhã. 
É medida ineficaz e burrice das mais burras!

Não há sentido em proibir parte das pessoas de viverem e sobreviverem, sendo que no mesmo local, outra minoria exerce as suas atividades normalmente. Não existe o isolamento real, apenas o fantasiado.

O vírus não identifica determinado estabelecimento de outro e nem respeita os que foram rotulados como essenciais. Para quem exerce, toda e qualquer atividade é essencial.

A pandemia causada pelo coronavírus é alarmante, devendo sim causar comoção e a busca pelo antídoto que nos devolva a tranquilidade. 

Porém, a fome, a depressão e todos os efeitos danosos acarretados pelo desemprego e escassez também podem levar a inúmeras mortes e devem ser tratados com o mesmo alarde. 

Devemos respeitar todas as medidas de restrição impostas pelas autoridades, bem como as de cunho preventivo, como o uso de mascaras, álcool e evitar aproximações e locomoções desnecessárias.

Contudo, não devemos parar as nossas vidas à espera da volta da normalidade. Já estamos no normal. Já é a nossa realidade desde 2020.

Não podemos permanecer parados no que diz respeito a realização das nossas metas, projetos e sonhos, pois são justamente eles que continuam a manter a ordem de um sistema falho.

Agir positivamente não se tornou apenas uma questão de postura. Agir e positivamente agora é uma questão de sobrevivência neste mundo onde ondes as incertezas levam ao caos, que causa a inercia da espera.

Não há o que esperar e sim muito a ser feito. Não pare!

TUDO ISSO EM DEZ MINUTOS E NEM UM SEGUNDO A MAIS.

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