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Dez minutos sobre a AIDS

18/12/20 - 07:57

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Em apoio ao “Dezembro Vermelho”, período em que se enaltece o combate à aids, conversamos com Anna Cecilia Amorim (na foto), psicóloga do Serviço de Atenção Especializada do município de Sete Lagoas, responsável pelos cuidados com os portadores das infecções sexualmente transmissíveis. Ela nos dá inúmeras informações e esclarecimentos sobre o HIV.

Nos fale sobre o “Dezembro Vermelho”.
O “Dezembro Vermelho” surgiu como como uma forma de homenagear as vítimas do HIV que morreram pela aids e também de promover a conscientização da importância da prevenção da infecção pelo HIV. 

Quais são os números do HIV em Sete Lagoas?
Em 2020, até dia 30 de novembro, de acordo com os nossos registros internos, foram 104 novos casos em Sete Lagoas e região, 41só de Sete Lagoas. Sete Lagoas é responsável pelo tratamento de 34 cidades ao redor.

Na atualidade, qual o público alvo do HIV?
Hoje em dia podemos falar que o público alvo são todas as pessoas que tem vida sexual ativa. Quem faz sexo hoje em dia está passível de se infectar.

Existe algum sintoma especifico do HIV?
Não existe sintoma especifico. Existe o conjunto de sintomas, que aí vai passar por uma análise clínica e o médico vai solicitar o exame de diagnostico, para confirmar ou descartar a possibilidade do HIV. Porque o HIV atua no nosso sistema de defesa, dando abertura para que outras infecções possam adaptar ao organismo.

A pessoa pode ter o HIV e não ter sintoma algum?
Pode. Ela pode conviver por anos, meses e de repente fazer o teste ou adoecer por outra causa e descobrir que tem o vírus.

A pessoa assintomática pode retransmitir o vírus, mesmo que ela não apresente sintomas?
Pode, da mesma forma. Por isso que a gente reforça tanto a importância de usar a camisinha, o preservativo, em todas as relações. Porque a pessoa pode ter o vírus e não saber.

Como anda o comportamento dos jovens e adolescentes quanto a precaução de contaminação pelo HIV?
Hoje em dia temos o aumento, principalmente no grupo de homens jovens de 15 a 29 anos. Tem tido o aumento ao longo dos anos, que é um sintoma de que eles não estão se prevenindo. Esse comportamento talvez venha da falta da educação sexual mesmo, né?! Da falta de informações sobre como lidar com as formas de prevenção.

Quais são as formas de contagio do HIV?
As formas de contágio são pelo sexo, de todas as formas: oral, anal e vaginal. Pela gravidez é possível a infecção de mãe para filho e na amamentação também. Em relações sexuais desprotegidas, como a gente já falou e acidentes de trabalho, principalmente com o os profissionais da saúde, que tem contato direto com o sangue e outros fluidos. Não se pega no beijo, não se pega no suor, não se pega no abraço.

Quando não se tem o cuidado em locais como estúdios de tatuagem, consultórios odontológicos e outros onde há contato sanguíneo, existe o risco de contagio?
Há o risco, principalmente se não houver uma higiene adequada, não atender as normas sanitárias.... então há esse risco sim. Ele é menor, porque a principal forma de infecção pelo HIV é a via sexual. Mas há a possibilidade sim.

Qual a diferença da infecção para doenças sexualmente transmissíveis?
A diferença entre a infecção e a doença, que é a síndrome da aids, é que a pessoa pode ter o vírus e não manifestar nenhum sintoma. O vírus HIV é o que causa a aids, mas ela pode conviver com o vírus e não manifestar. Essa é a diferença. Quem tem aids, desenvolveu a doença causada pelo HIV.

Toda gestante soro positivo vai transmitir o vírus para o feto ou existe alguma forma para não contaminar o bebe? Existe. Hoje em dia ela só vai transmitir para o neném se ela não fizer o pré-natal corretamente (...)

TUDO ISSO EM DEZ MINUTOS E NEM UM SEGUNDO A MAIS! 

Confira a entrevista completa:

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