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Dez minutos com o Chef Djalma Victor

24/01/20 - 14:13

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O Setelagoano Djalma Victor foi um dos finalistas do programa Mestre do Sabor, da Globo e sente muito orgulho por ter representado a “nova gastronomia mineira”, ao ter mostrado a todo o país as iguarias da sua terra natal. Ele nos conta os detalhes dessa aventura inesperada, além da sua história na cozinha, que começou na infância, o fez abandonar o curso de Direito e o levou a Europa para aprender com os especialistas das escolas mais requintadas do mundo.

 

Como foi ser finalista do programa Mestre do Sabor? 

Foi genial.  A turma de lá, principalmente o Dudu, o Gabriel e o Lui, são grandes cozinheiros. Então para mim foi algo muito incrível. 

 

E como você entrou no programa? 

Cara, eles me ligaram, na verdade eles ligaram no Osso (restaurante do Djalma), e passaram o meu contato. Eles retornaram, falaram comigo, e depois de dois meses eu fui para o Rio, a gente gravou e foi bem legal.

 

Foi inesperado? 

Foi inesperado. Até hoje eu não sei se foi uma indicação, se eles fazem uma pesquisa, se alguém almoçou no meu restaurante. Foi muito legal.

 

Você foi intitulado como representante da “nova gastronomia mineira”.  O que ela é? 

Para mim, falar de gastronomia mineira é falar de heranças da minha vó, da minha mãe... então eu acho que a nova gastronomia mineira é a antiga gastronomia, que é fazer o feijão com arroz muito bem feito e apresentar de uma forma inesperada. 

 

O que mudou na sua carreira de chef depois do programa? 

O que mudou é que eu fiquei mais simples, consigo entender mais as pessoas, consigo entender mais o que as pessoas estão querendo na gastronomia, o que eu quero demonstrar para as pessoas com o amor que eu tenho pelo que eu estou fazendo. Eu acho que isso que mudou muito para mim.

 

Porque você acha que não ganhou?  

Juninho, eu não consigo imaginar que eu não ganhei, porque eu ganhei. Eu acho que eu ganhei, eu acho que Minas ganhou, eu acho que nós de Sete Lagoas ganhamos muito. 

 

E o jeito de cozinhar, antes e depois do programa? 

Cara, eu melhorei muito.  Você volta voando, você volta cozinhando muito mais. Eu acho que o networking entre os participantes foi o que mais me fez ficar feliz com o programa, esse networking com a galera.

 

Qual é o prato predileto do Chef Djalma? 

Eu não tenho prato, eu tenho o insumo, que é o porco. Eu consigo aproveitar um porco inteiro. Acho que é isso.

 

Qual é o prato predileto do Djalma? 

O meu prato predileto é a comida da minha mãe, da minha avó, dos meus amigos... a comida que mostra amor para mim. Esse é o meu prato predileto.

 

Qual é o prato que a sua mãe gosta que você faça? 

Minha mãe ama que eu faça arroz de porco. Arroz com a parte da barriga, que é a mais carnuda. Eu faço com caldo de porco, e minha mãe ama esse prato. Eu ponho um ovinho estrelado em cima, uma couve crua, ela adora!

 

Qual é peso da Dona Tina (avó) e da Dona Aurelita (mãe), na sua vida como chef? 

O peso da minha família é a minha herança. Minha herança na comida, minha herança no que eu vou fazer daqui para frente, minha herança na criação do meu filho. É em tudo na minha vida. 

 

Você estudou Direito durante três anos. O que te motivou a largar a faculdade há mais da metade do curso? 

O amor pela gastronomia. É fato. Acho que eu não posso buscar inspiração em outra coisa. A gastronomia hoje é o que mexe comigo. Eu abri mão de muita coisa para estar na gastronomia, para fazer o que eu amo e para mostrar Minas e Sete Lagoas para o Brasil. 

 

Como foi a sua experiência na Europa? 

Foi genial. Tudo que eu sei hoje, eu devo a Lisboa e a Portugal. Obviamente, eu consigo aplicar as técnicas que eu aprendi lá, na comida mineira. Eu não consigo cozinhar comida com técnica portuguesa igual a um português, mas eu sou um mineiro que consegue botar técnica francesa em uma comida mineira. Porque a minha escola era francesa, mas com muitos ingredientes portugueses. 

 

TUDO ISSO, EM DEZ MINUTOS E NEM UM SEGUNDO A MAIS!

 

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