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Dez minutos com Luciana Oliveira, presidente do Grupo de Apoio à Adoção Família Coração

23/08/21 - 08:07

Por

Juninho Sinonô

Luciana, fale sobre o Grupo de Apoio à Adoção. O Grupo de Apoio à Adoção é um grupo criado para poder ajudar a apoiar aos pretendentes, aos pais que já adotaram e a aqueles que estão pensando em adotar.

Porquê adotar? Porque é constituir família, né?! A gente constitui família adotando também. Temos nossos filhos por adoção. Esse é o objetivo da gente: ser pai e ser mãe. A adoção é um outro meio da gente constituir família, de sermos pai e de sermos mãe. 
Quem pode adotar? Quem quiser.  Hoje, temos vários tipos de família. Pode adotar um casal de home e mulher, um casal de duas mulheres, um casal de dois homens ou por solteiros, tanto homens quanto a mulheres. Aí depende. Quem quiser.

Quando adotar? Quando você estiver preparado, quando você tiver certeza que quer ser mãe ou pai. Aí sim, procure um meio de adotar. Vá a Vara (judicial) e entre com o processo.
Como é o procedimento de adoção, mediante a forma legal de se adotar uma criança? Vai na Vara da Infância e Juventude, preenche o cadastro, leve seus documentos dá entrado no processo de habilitação e assim que passar pela entrevista, visita e pelo curso, a juíza dá a sentença e você está habilitado para adotar. Entra no cadastro, que é o SNA (Sistema Nacional de Adoção) e nesse momento fica na espera dos seus filhos.

Você é mãe adotiva? Sou. Mãe adotiva e muito feliz por isso.

Como é ser mãe adotiva? Nossa Senhora, se eu for falar com você como é ser mãe adotiva, eu vou ficar aqui horas, porque é muito bom. Eu estou muito realizada e feliz. Eu tenho muito amor para dar as minhas filhas e elas me dão muito amor. A minha família, com meu marido e as minhas filhas, é maravilhosa. A minha vida é muito boa e eu estou totalmente realizada.

Quais são os principais tabus sobre a adoção? Medos né?! A pessoa tem medo por não ser filho de sangue, por já vir com uma carga de abandono ou de maus tratos. Então as pessoas ficam com medo de não saber lidar com essas crianças, mas isso é tranquilo. Com amor você quebra todos esses tabus.

Como funciona a questão da adaptação entre a criança e a nova família? A adaptação é baseada no amor mesmo, na perseverança, no trabalho ali com o seu filho e sua filha. Você vai colocar em prática o “ser” mãe. E se o seu filho vier com alguma carga, algum passado que tenha maus tratos, aí você vai procurar um psicólogo ou uma pessoa para ajudar também a te ajudar.

Como é feita a escolha dos pais e das crianças a serem adotadas? Você monta um perfil. Nessa montagem do perfil, você coloca a criança que você deseja adotar e assim que a criança chega e nasce, você vai lá e busca o seu filho ou sua filha.

Existe uma preferência maior para determinado tipo de criança ou a lista é uniforme? Hoje em dia existe uma preferência por crianças até cinco, sete anos. Os adolescentes ficam lá nos abrigos esperando. Eu acho isso muito cruel, porque adolescente também precisa da família, de estrutura e principalmente nessa fase. Eles precisam muito dos pais. E não é difícil lidar com adolescente não. A minha filha nasceu para mim com onze anos e eu e ela somos muito parceiras e muito amigas. O amor é infinito e a adaptação foi tranquila.

O que acontece com as crianças que não são adotadas? Assim que elas completam dezoito anos, elas têm que sair dos abrigos e seguir a vida delas sozinhas. Aí eles ajudam a arrumar um serviço, um lugar para esses adolescentes ficarem. É muito cruel.

TUDO EM DEZ MINUTOS E NEM UM SEGUNDO A MAIS! 

 

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