Coluna Espírita

Coluna Espírita | Ser feliz ou infeliz é uma opção pessoal

26/10/20 - 09:33

Por Aloísio Vander

A palavra carma vem do Sânscrito e quer dizer simplesmente ação. 

Nossas ações boas ou más são o nosso carma. Tudo que pensamos e fazemos sempre repercute em nós. Daí os estudiosos da Neurolinguística afirmarem que para obtermos sucesso temos que nos centrar no positivo, com plena exclusão do pessimismo.

 

O ser humano sofre de um pessimismo crônico que tem sua origem nas inumeráveis quedas de um passado multimilenar que marcou a nossa consciência de forma negativa. Esse condicionamento faz-nos ter a constante sensação de que, a qualquer momento, algo de ruim vai acontecer em nossas vidas. Na verdade, o programa do Pai a nosso respeito é sempre de amor e felicidade, bastando-nos, para entrar nele, seguir as Suas determinações reveladas por Jesus.

 

Quando se fala em carma, lembra-se imediatamente da dor. O carma tem duas faces, sendo uma delas a dor, que ainda é mal compreendida por nós. A dor, segundo o preclaro Espírito Hammed, tem como função ampliar horizontes. Sim, sem dúvida, essa visão da dor é mais condizente com a suprema inteligência e bondade de Deus. A dor é um estímulo à sensibilidade emocional, sutiliza a alma, quando encarada como instrumento pedagógico, que nos quer fazer aprender sempre algo de bom sobre a vida e sobre nós mesmos.

A dor aproxima a criatura do Criador. É um buril eficiente no trabalho de aformoseamento do espírito imortal.

A dor nunca constituiu castigo imposto pela divindade, mas corretivo proporcional à falta cometida.

 

Ser feliz ou infeliz é questão de opção pessoal e intransferível. Ninguém pode nos fazer felizes ou infelizes se não o permitirmos. Todavia, para atingir essa maturação psíquica, necessário se faz uma adesão integral aos ensinos de Jesus. Não simplesmente no campo do intelecto, mas, invariavelmente, no âmago do coração.

No reino de Deus, que se constitui dos universos sem fim, a moeda corrente é o amor. Os equívocos cometidos no passado podem ser pagos com sofrimento puro e simples, ou, se preferirmos, podem ser pagos em obras de amor ao semelhante. A escolha é sempre nossa.

 

Aloísio Vander

aloisiovander@yahoo.com.br

 

Aloísio Vander